sábado, dezembro 30, 2006

UN PETIT JEU

"Je veux faire un petit jeu avec toi"

A noite ia já longa.
Deitada no sofá tinha a televisão ligada sem lhe prestar muita atenção.
Uma das janelas da ampla sala estava aberta.
A luz da lua era como que um feitiço que a obrigava a olhar para aquela imensa esfera branca inúmeras vezes.
Na rua não se ouvia qualquer ruído. Nem as folhas das árvores se mexiam. Não havia vento. Nem uma suave brisa se fazia sentir.
Sobre a pele ela trazia apenas uma camisola curta e a lingerie.
Por ser já madrugada não se inibiu de sair assim quase despida para a varanda.
Olhou fixamente para a Lua e questionou-se porque razão se sentia completamente fascinada pela sua luz.
Acompanhava diariamente as suas fases. Nunca se deitava sem antes a olhar como se estivesse a desejar-lhe uma boa noite.
Sentiu todo o seu corpo arrepiado como se precisasse de conforto, de um carinho. Sentiu saudades dele.
Foi, a passo apressado, para o quarto onde tem uma foto dele.
Passou os dedos pelo vidro da moldura mas só aquele gesto não lhe dava o conforto que precisava.
Olhou à sua volta à procura de algo dele, uma peça de roupa que tivesse o seu cheiro.
Procurou no quarto, na casa de banho, por toda a casa e não encontrou nada.
Estava desesperada e revoltada por não encontrar nada. A sua respiração estava ofegante.
Voltou para a varanda para tentar apanhar ar. A ansiedade não passava.
Decide deitar-se.
Já deitada na cama sente no seu corpo uma invasão poderosa de desejo.
Fecha os olhos e vai directamente com as suas duas mãos ao sexo já húmido.
Com dois dedos de uma mão penetra-o enquanto que com a outra mão acaricia o clítoris.
Geme e suspira.
Os olhos sempre fechados.
Sente as mãos dele por todo o seu corpo.
Quando está quase a atingir o orgasmo tira rapidamente as mãos para protelar o desejo.
Volta a penetrar-se com os dedos.
Do seu sexo escorre o néctar que se estende até aos lençóis.
Sente que não aguenta mais e tira novamente as mãos para demorar o orgasmo mas é já irreversível.
As suas mãos seguram como garras os lençóis enquanto dura o clímax atingido sem se tocar. Todo o seu corpo entra em convulsões.
No fim do êxtase, deita-se de lado passando os braços à volta das pernas.
Assim fechada sobre si mesma sente o cheiro que emana o seu sexo.
Liberta um sorriso de conforto porque este era o cheiro da paixão que procurava minutos antes e que só ele lhe sabe dar.

Quanto mais te bebo mais sede tenho de ti... chérie!!!

Je t'aime mon coeur...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quase acertas na hora mor.....mais 15 mins e........perdi-me em ti!!!!!
Adoro-te
Kicas