Alguma vez olhaste o céu, mesmo sabendo que ele é azul em dias dourados, alguma vez o olhaste só para confirmar a sua beleza?
Alguma vez fechaste os olhos levemente, numa intensidade assustadora de delícia, só para sentir o sol mais perto?
Alguma vez abriste os braços, numa cumplicidade extasiante com o vento, só para rodopiares sobre ti mesmo?
Alguma vez sonhaste, num segundo de fugacidade momentaneamente real, só para conseguires sorrir?
Alguma vez cerraste tuas mãos, numa fúria desmedida, tentando conter a água que chove em ti?
Alguma vez gritaste, em sussurro de lágrima, palavras de alma que nem precisavam ser ditas?
Alguma vez quiseste estar, numa fracção de rapidez, noutro lugar à mesma hora?
Alguma vez nos tinhamos cruzado por vôos de silêncios impossíveis?
Alguma vez não nos falámos?
1 comentário:
Palavras,
(...)As palavres estão presas;
e eu não sei onde as prendi,
sinto-as e não as encontro.(...)
As palavras só são belas quando livres,
quando soltas,
principalmente, quando partilhadas.
Sim, partilhadas, contigo.
Não resisti, senti a tua falta.
Não me deixes...
Preciso de ti...
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