sexta-feira, janeiro 20, 2006

PORQUÊ ?!!!

Posso realmente afirmar que entrei na esfera dos blogs por uma mera curiosidade, como a busca de um novo mundo se tratasse. É sem dúvida uma aventura, um diálogo de surdos, porque o ruído da nossa voz não nos incomoda, antes se transforma nas palavras que nunca foram ditas, usando o bater das pontas dos dedos, que nem armas disparando sobre seu inimigo, sendo este aqui... o silêncio... que por demais momentos foi cumprido com o rigor de um cavalheiro inglês.

Quero usar este espaço, como o meu espaço... público ou não... para mim será sempre o meu espaço.

O meu desabafo, o meu fôlego final, onde tudo se transforma, nada se reduz mas antes engrandece a verdade do ser...

Não quero o tornar maçador, antes o alegrar, mas com a razão balanceada com a emoção. Chega de racionalizar durante o dia, onde estúpidamente nos torna-mos autómatos da razão de outros, e dela fazemos a nossa batalha... Às vezes batemos a certas portas que cismam fechadas. Às vezes vagueamos à procura de nada, e sem aviso, encontramos uma porta que esteve sempre à nossa espera.

Minha procura acaba aqui, pois do nada encontrei-te...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

O Descanço do Guerreiro...

Não estou a trabalhar, estou de férias...
Quando penso nos pobres coitados que foram hoje trabalhar, dá-me uma vontade imensa de voltar para a cama...
Imagino como eles se devem sentir :)

Sarcástico eu ???
Imagine-se lá tal coisa... sei que fui passear, beber uns copos com os amigos, mas não se pense que faço isto por prazer...
Náááááá, quem pensar assim, não está no seu perfeito juízo mental...
Meus amigos, eu mereço, e "mai náda"...

quarta-feira, janeiro 18, 2006

HUMOR SAUDÁVEL... ou não !!!

Rir é o melhor remédio para as insónias...

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Elogio ao Amor

Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que
já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo deantemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá, tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banalidades, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o
medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é
para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem
.Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

O risco tem de ser ASSUMIDO


Venha quem vier, o risco tem de ser assumido...
À muito que elas queimaram os sutiens e se emanciparam, pelo menos essa é a teoria, porque na realidade tudo não passa de uma fachada...
Sempre foram elas que ditaram as regras do jogo, vejam por exemplo na era romana, quem na verdade mandava lá em casa... Certamente não era Júlio César.
Nos dias de hoje nada mudou, elas queixam-se de que as queremos limitar apenas a um pequeno espaço ( cozinha ), quando na verdade o Homem naturalmente moderno ( não gay certamente ), lhes pretender dar a liberdade que merecem e fazer-las sentir únicas.
Quando um gajo o tenta fazer, ou é um falhado ou um apaneleirado, porque o que vejo na rua, cafés, cinemas, teatros e praias, são mulheres fabulosas acompanhadas com gajos a coçar os tomates, mal encarados, mais feios que um bode, estilo filho da p*, sem modos e maneiras de estar em público.
Posso então deduzir que a treta do queimar os sutiens foi apenas encenação, porque na realidade, o que elas gostam é de levar com o chicote certo ?
A verdade tem de ser dita, doia a quem doer, e até me provarem o contrário...