quinta-feira, agosto 31, 2006

Deixaram-me sem palavras...

Umas semanas atrás, fui convidado por um dos grupos de formação de novos colegas de trabalho, para participar num dos habituais jantares de equipa. Confesso que nessa altura senti-me orgulhoso porque apesar de não ser membro integrante desse grupo, diáriamente trabalho com eles e os apoio sempre que necessário no desenrolar das suas actividades profissionais.
Senti de imediato que deles existia alguma afinidade com a minha pessoa, no mínimo profissionalmente.
Na noite de ontem consumou-se assim o respectivo jantar, e daí estar a partilhar com todos estas palavras, porque me senti autênticamente uma pessoa priveligiada.
Certamente que tinha a ideia que o meu apoio lhes teria já causado algum impacto mas ontem, entre palavras e agradecimentos conseguiram me deixar sem palavras.
O ponto chave foi quando me ofereceram um presente de aniversário... fiquei... sem... fôlego.
Adorei partilhar aquele momento com eles porque me diverti imenso mas também adoro trabalhar com os mesmos porque todos me demonstram ser competentes, profissionais e preocupados com o correcto desempenho do seu trabalho.
Para todos eles, o meu especial e muito sentido obrigado, e acreditem que é de facto um privilégio trabalhar com todos mas principalmente, poder partilhar a minha amizade.
Para finalizar a noite, excelente performance de todos na ida ao Tuareg Bar.
Pessoas assim, acreditem que vale a pena.
Para todos...
Obrigado.

domingo, agosto 27, 2006

ChillHouse - Momentos de descontração

Todos nós necessitamos de parar.
Existirá sempre a necessidade intrínseca de nos recolher-mos aos nossos pensamentos e sentimentos, e fazer-mos deles a refeição do momento.
Acorda-mos por vezes e sem dar-mos conta, sentimos aquela ânsia de procurar algo que nos faz falta, que nos completa.
Hoje acordei sentindo-me incompleto, como se metade do meu ser estivesse ausente.
Que sensação mais bizarra, estranha e alienigena.
Não a compreendo, ou se calhar até que sim.
Nestes momentos a recolha a mim mesmo é como que paragem obrigatória, e para tal recorro ao baú das sound sessions ChillHouse do Café del Mar de Ibiza.
Uma forma suave e apaixonada de elevar a matéria a espírito, e partir daí, como diria uma pessoa que conheço, ser nuvem.
Voar por céus virgens e desconhecidos. Sentir o suave aroma da brisa a toldar meus nobres sentimentos, e ali deleitar-me com seu gosto pelo calor abrasador do sol encarnado.
Como é bom nos sentir-mos a voar.
Ficaria assim eternamente...

segunda-feira, agosto 21, 2006

O mundo das Revistas Cor-de Rosa












Nestes dias tive a oportunidade de partilhar algumas ideias e pontos de vista bastante interessantes, relativamente ao fantástico mundo das revistas cor-de-rosa. Claro está, com duas pessoas amigas do sexo feminino, até mesmo porque claramente, o público alvo destas revistas são as Mulheres.

Entre as frases ditas e os clichés que daí se tiram, chegamos a conclusão que a razão da existência de tal mundo (porque é um mundo à parte), consiste na razão de ser mais fácil viver a vida dos outros através dos ditos e desmentidos, sobre pessoas, personalidades e afins, que se publicam nas ditas.
E realmente não precisamos de pensar muito para chegar a tal conclusão que é gritante na nossa sociedade. Deixamos de viver a nossa própria vida e passamos a consumir a vida dos outros.
O mesmo se passa com o fenómeno das telenovelas brasileiras. Não pondo em questão a qualidade dos actores ou do enredo, consistentemente observamos que estes programas de ficção são tratados como se estivessemos a observar a vida do nosso vizinho do lado.
Algo que é ficção passa a ser realidade, e as situações, factos e dramas que se observam nas ditas "novelas", passam a integrar o cotidiano real de muito boa gente.
Deixem-me colocar apenas uma questão.
Será que a vida de cada um de nós é assim tão vazia, que fácilmente é preenchida com este tipo de coisas?
Ora isto leva-me para outra questão ainda.
E será que as pessoas fazem alguma coisa para tornar a sua própria vida interessante?
Eu penso que não. Tristemente chego à conclusão que se chegou ao ponto do facilitismo, e tudo aquilo que implique esforço e dedicação logo é posto de lado.
Mas afinal... para onde nos leva este tipo de vida?

sexta-feira, agosto 18, 2006

Momentos Infelizes

Ontem vi algo na televisão que odiei pura e simplesmente.
Quantas vezes mais teremos nós, simples humanos, de repetidamente ver e ouvir as imagens do ataque terrorista a NY, mas principalmente... ouvir as chamadas telefónicas daqueles que no seu desespero e certeza da morte, agonizavam-se em dor.
Para o Canal 1 e TVI que passaram mais uma vez estas imagens e o som destas chamadas, fica o meu repúdio.
Resta-me apenas considerar sobre aqueles que pactuam na sobreposição das sondagens pela informação pura, que nada mais são do que meros abutres que aguardam a chegada de carne fresca para depressa a devorar no seu sensacionalismo barato.
Um dia também esses serão objecto de outros abutres, e o mais engraçado é que aí... não gostam.
Como diria um amigo meu, "azarito".
Metem-me nojo simplesmente.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Os teus lábios perfeitos...



















Revoltados como ondas em tempestade, doces como chocolate, meigos que nem criança.
Assim são os teus lábios.
Lindos, irresistíveis, perfeitos. Quero deles beber tua alma, sentir o que sentes...
Quero ouvir-te mais e mais e mais.
Não te cales.
Podias falar silêncio que mesmo assim te ouvia.
Quero sentir o vibrar de tuas palavras, em mim, com teus lábios.
Quero saber te tocar, passear com meus dedos neles...
Quero sentir o teu sabor, o teu calor.
Como são lindos os teus lábios.

quarta-feira, agosto 16, 2006

A noite ideal

Hoje foi um daqueles dias em que raiava no ar um ambiente estranho, misterioso. Fosse da chuva ou do negro das nuvens, algo percorria à minha volta como se de um abrute à espera da sua presa se tratasse.
Não que me tenha sentido ameaçado, muito pelo contrário. Intrigado, curioso e ao mesmo tempo preenchido.
Hoje seria sem dúvida um excelente dia para um jantar à luz de velas. Não pensem já que seria por questões românticas ou algo com ideias pré-concebidas... pelo contrário.
O ambiente se proporcionaria para um momento de pura descontração e do relaxamento surgiriam certamente frases e ideias bastante interessantes.
Seria um dia excelente para a pura divagação filosófica sobre a própria chuva e o seu efeito em nós...
A ementa?
Seria sem dúvida algo para o picante para que o seu acompanhamento líquido não fosse esquecido.
Peixe, sim... com temperos aromáticos, e porque não juntar uns tantos camarões e puré de batata. Vinho branco "Varanda do Conde", excelente escolha, ou então porque não um rosado "São Rosende"!
Importante é sem dúvida que a única luz existente seja a das velas e aquela que tenta se fazer chegar lá de fora da rua. Copos raiados de um azul mediterrânico, pratos brancos sem qualquer logo, cor ou adorno que fosse. A pureza deverá imperar nesse pré-momento de aspiração à alma.
Nada deve ser deixado ao acaso, nem mesmo os guardanapos, bordeaux presos com fita azul de forma a complementarem-se com os copos que vagueiam pela mesa.
Para enriquecer ainda mais a atmosfera, música. Guitarras espanholas, serenas mas triunfantes... Nino seria uma boa escolha igualmente.
O mais importante... companhia. Alma essa disposta a desprender-se de tudo o que de material nos solidifica a este universo, e expor seus medos e triunfos sem receio de represálias.
Enfim... horas de puro deleito mental, entretenimento e enriquecimento espiritual...
Um fim de dia, início de noite em grande certamente...

domingo, agosto 13, 2006

Agora é de vez!

Pode ser apenas uma semana é certo mas que vai valer por duas ou três é mais do que certo.
Finalmente vou poder me encostar e parar. Acordar de manhã sem a preocupação de ir trabalhar, sem a responsabilidade de estar presente.
Sim, vai ser difícil, porque quando se gosta imenso do que se faz, parar não é fácil.
Vou ter saudades dos colegas e amigos com quem lido diáriamente. Saudades de alguém em particular, mas parar era já condição para manter alguma sanidade mental e física.
Quando o cansaço surge, é impossível fugir dele.
Afinal, sou apenas humano.
Vou até à praia, passear, ler, divertir-me, vou ao cinema, algo que não faço à algum tempo.
Vou de férias...

terça-feira, agosto 08, 2006

Qualidade de vida!

Como já deu para reparar, tenho dedicado pouco tempo ao meu diário público que considero ser este blog.
Por mais que tente falta-me tempo... ou não.
Passa certamente por conseguir conciliar tudo aquilo que necessito de fazer dentro das 24h que um dia tem.
Mas se me vou por a fazer contas, afinal, não é bem assim. Então vejamos:
8 horas para dormir;
9 horas a trabalhar (em média);
2 horas no trânsito;
2 horas para almoço e jantar;
sobram 3 horas que muito sinceramente, não sei por onde andam.
No meio disto tudo, por onde passam aqueles momentos de convívio, lazer e distracção?
É certo que a minha actividade profissional me ocupa uma grande parte do dia, e mesmo assim por vezes me obriga a continuar a trabalhar mentalmente, mesmo após me ausentar fisicamente do local.
Mas agora, que o corpo sente o peso das actividades que me ocupam este tempo todo diáriamente, chego a conclusão de que parar... é certamente tempo bem gasto.
Preciso de férias... mas já sei que a inactividade é stressante, porque o ritmo a que se vive não me permite parar um momento.
É incrível como as férias podem ser stressantes. Na minha vida de estudante era algo que se aguardava ansiosamente durante um ano inteiro.
Hoje em dia, as férias não passam mais de um complemento do trabalho.
O Homem moderno perdeu qualidade de vida.