quarta-feira, julho 18, 2007
PERGAMINHO
Preencho-te, contorno-te o corpo com as letras que te invento. Faço-te, numa história de encantar, um instante por revelar. És folha branca onde deito as frases que me inspiras, é virgem imaculada onde entrego em caracteres os sonhos que me despertas. Sinto o sabor da tua pele, gosto salgado de um mar por secar, lugar macio como seda onde adormeço. És palavra, corpo de poetisa, alma vagante, que me afaga o corpo com a carícia das rimas. És dia, és luz perpétua, movimento constante que se entrega numa onda sobre a areia solta da praia. Traços, sobre curvas apertadas, contornam a tua silhueta, escrevo-te ao sabor do vento, em campo aberto, entre os seios doces que me ofereces, por entre as sombras das tuas formas desnudas, por todo o teu ser, até tocar a alma, nesta melodia inconstante que é o fogo da paixão, o prazer que se solta de entre mãos. De teus cabelos colho o perfume, fórmula mágica que me enfeitiça, água fresca que me desperta para este mundo mágico, nova dimensão, sensação de prazer eterno onde cada letra representa um toque, onde cada palavra é um beijo e cada parágrafo um abraço terno e sensual entre nossos corpos.
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