terça-feira, julho 24, 2007

EM BRASA

Sinto em meu corpo tua língua que me arde como se fosse um chicote de fogo. E mesmo que eu não queira me induz a jogar o teu jogo. Entorpece os sentidos, abafa-me os gemidos até provocar o meu gozo. Que poder é esse? Que sedução devassa, é essa que sinto sempre que me abraças? Só de te ver me arrepia a pele, em choques térmicos. E me rendo pacífico aos teus desejos hipotéticos. Me excita e me choca a tua ousadia. Mas sempre mais e mais, como num crescendo, embarco na tua fantasia. E quando me entrego aos nossos devaneios sentindo em meu corpo os teus meneios, nada mais importa. Abrimos do desejo as portas, simplesmente porque tu és minha amada e eu... teu escravo.

Sem comentários: