Porque razão dorme a nossa roupa sozinha!?
Tenho um camaleão atrevido no lugar onde a água me ferve, sinuosa e embriagada, largando rebuçados e zarzuelas enquanto desliza com a alma à solta.
Há lágrimas sorridentes que me cantam memórias aos trambolhões pelo rosto.
E os teus beijos!?
Os teus beijos sabem à partilha de um deslizar macio que se aproxima, inflamado, do veludo de uma boca espantada e lhe sussura baixinho um amor salivado de paixão.
Sacia-me esta vontade de ser polpa convulsa na tua boca.
Fecha a porta e vem comigo amarrotar os sonhos da pele.
Gosto deste sabor das divagações perdidas por entre dedos que se estendem nos teus cabelos.
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