terça-feira, julho 17, 2007

NÃO SÃO MITOS

Quebramos todos esses compromissos que insistentemente invadiam a nossa liberdade.
Com essa coragem de um touro juntaste-lhe a audácia do leão e o comedimento da simplicidade. Mantivemos a subtileza e assim no dia e na noite, continuamos a decifrar a peça principal onde os actores somos nós, gozo essencial dessa permanente descoberta, do sonho, e nele mesmo permanecemos mergulhados.
Perseguimos a saudade, como que graciosamente numa ebulição ininterrupta onde mesmo longe, nos faz perpetrar cantos e encantos à madrugada, sempre, no agora, no amanhã.
Agora ao segurar a tua voz sinto o corpo a tremer, como se a comer frutos silvestres, suavemente acerejados de mel e sim, espalhados por todo teu corpo.
Agora ao adormecer com a tua voz, o espaço e tempo transformam-se, é fundir, nossa pele, nesse olhar que me arremessas, por entre cada onda de prazer.
Amanhã ao acordar com a tua voz será a certeza, o desnudar, um novo amanhecer por entre teus braços de amor, no teu fogo de mulher.

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