terça-feira, outubro 16, 2007

TODO TEU “Parte III”

Ouço a minha própria voz e nem a reconheço! Em desvario puxo-te até mim quebrando as regras. Olhas-me nos olhos e concedes-me o desejo de te tocar, saborear o teu corpo que sabes que anseio, e assim, pões-te de joelhos na cadeira onde até instantes servia de poltrona de prazer e tortura com que deliciaras. De pernas arqueadas e semi abertas, serves-me uma visão do além, teu rabo impinado e o rio que escorre do vale prazeroso do teu sexo, que se mostra ao regalo dos meus olhos. Toco-te levemente e sinto a tua reacção. Sabias que estive perto de ter o orgasmo e sabias que eu sabia que me tinhas dado tréguas. Pois bem… todo aquele prazer que me ofereceste, iria eu agora te fazer sentir. Cheguei-me perto de ti, coloquei meus joelhos em cima da carpete e com a face toquei nas tuas nádegas… mas o meu tesão era imenso e sem exitações, sem mais demoras comecei a chupar-te intensamente… a língua, devassa, a separar os teus lábios da vagina e a percorrer-te de baixo para cima, alternando com um dedo que te fodia pausadamente. Senti na ponta da língua o teu clitóris, teso, enrijecido. Fiz-te sentir levemente os meus dentes, como se a vontade de te comer fosse real, estremeceste… sentia já a seiva do teu prazer a percorrer-me os lábios e adorei sentir essa tua reacção. Abri a mão e dei uma palmada numa das tuas nádegas… voltaste a gemer e assim que o fizeste subi até ti… uma perna em cima da cadeira, agarro a tua nádega direita e faço-te chegar o meu sexo ao teu, rijo, endureçido pelo prazer de te sentir, de ser teu, e de uma só vez enfio-o completamente dentro de ti. AHNNNNNNNNN!!! Soltaste um grito, um gemido, não sabia como o interpretar, mas que me era familiar sim, era prazer misturado com tesão, o entrar e sair do meu pénis de dentro de ti enquanto te agarrava os seios e beijava intensamente a tua nuca, as tuas costas, toda aquele corpo suado, transpirado, salteado por entre gotas salgadas que me deixava ainda mais ensandecido.
Deixaste-me louco, “quero-te levar à loucura”, dizia-te eu ao ouvido enquanto te fazia sentir a carne a entrar dentro de ti. Tuas mãos agarravam-se aos braços da cadeira como se procurassem a vida que se lhes escapavam por entre os dedos, sentia o teu corpo em espasmos, ora caía sobre a cadeira, ora se erguia pronto a receber novamente todo aquele pedaço de tesão que desbravava o interior do teu sexo ansioso por te sentir a vir para cima de mim.
Parei!!!
Virei-te para mim e sentei-te na cadeira, frente-a-frente. Arfavas, transpiravas assim como eu, teu coração batia como uma leoa no momento da caça, olhando de frente a presa. Com algum vigor agarrei tuas nádegas e puxei-te de novo para mim. Ainda de joelhos, de frente, pedi-te que agarrasses o meu pénis… Não te disse nada mais… “Sim… agarra-o”… e assim o fizestes. Sentias o quanto húmido ele estava, teso, com contracções, agarrei a tua outra mão e comecei a chupar os teus dedos… hum… senti-te a pressionar o meu sexo ainda mais… “Quero entrar dentro de ti”… e assim que o disse, ergueste as pernas, alçadas por entre mim criando um laço perfeito, levaste meu pénis até tua vagina, e com a tua mão, suavemente fizeste-lo entrar dentro de ti. Abracei-te… Agora com momentos certos, cadenciados, suaves e devagar, fazia-mos amor… olhos vidrados, teu peito contra o meu, meus lábios nos teus, a ferrarem-se mutuamente, minha mão na tua nuca por entre os teus cabelos…
“Vem-te para mim…” sussurrei-te… “Hummm quase amor” libertaste por entre um murmúrio…
Continuei aquela dança, os corpos a bater um no outro, o suor, os braços que se estendiam um no outro, o quente de dentro de ti no meu sexo que deixava ainda com um maior tesão…
AHNNNNNNNNN!!! Soltamos um grito… gemidos… deixaste cair a cabeça para trás, levando o teu orgasmo mais longe do que poderia imaginar, prolongando-o, dando-nos prazer… deixei-me cair sobre ti, exausto, unidos nesse orgasmo longo que sentias dentro de ti, intenso. Ficamos assim, esperando que o corpo recupere e a mente se volte a unir. Eu beijo-te, solto-te pequenas lambidelas nos lábios, sorridente, como os teus olhos. Quando abres os olhos de novo, sabes que estou por cima de ti e entrego-te a minha boca, num beijo longo e demorado, pleno de carinho.

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