quarta-feira, outubro 10, 2007

DE REGRESSO

Trouxe de mim apenas o olhar sidério, a graça infinita de tuas mãos de menina. Os lábios sanguineos de rosa pequenina, e no seio e alabastro o teu odor etéreo. Vamos amor, correr por entre as giestas que o teu riso é claro e puro. E o meu corpo um vinho maduro, que te ofereço a beber entre os matagais. Dulcissima é esta febre de te amar que cresce e amadurece a cada entardecer, e agora fulgente sobre o mar o nosso amor de brocado e marfim. Tomara a cidade despertasse, e os seres de felicidade a iluminasse.
Como é bom amor... amar-te assim.

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