domingo, outubro 14, 2007

O DIA ESPREITA

Esta manhã acordei para ti. Ou semi consciente, acordaste-me tu, felizmente! As minhas mãos percorreram o teu corpo que dorme nú e despertaram-no. Fiz-te nascer um sorriso no escuro e aninhaste-te em mim, saboreando o calor da minha mão suave e forte. Depressa, muito depressa se ouviu a tua respiração pesada e rápida, jurava que podia ouvir o teu coração bater acelerado e o som das tuas mãos procurando por mim no calor da nossa cama. Arrepiaste-te com o sabor do meu hálito quente na tua nuca para depois te derreteres nos meus dedos sábios, arqueando, sorvendo golfadas de ar e gemendo baixinho enquanto mordias a almofada! Oh! Sim! Entrei em ti e foi como se tivesses previsto a pequena morte. Não me deixaste parar e movimentei-me para te sentir melhor, mais fundo, todo teu! Não imaginas o excitante que é para mim, sentir-te nos meus braços a rodearem-te, abraçarem-te, puxarem-te para mim como se nos quisesses fundir num só. Testemunhei o gozo que te deu sentir-te elevada nos meus braços quando te puxei para cima de mim, frente a frente, para te dar agora a ti, o gozo de veres os meus olhos em cada instante que te saboreio. Gostas, não gostas? Eu sei que sim. Descobrimo-nos a cada instante! E assim te vieste, silenciosamente, trespassada por mim e entalada nos meus dedos... A manhã ainda agora começou!

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