Fecho os olhos e deixo-me levar na corrente da seiva que nos envolve e afundo-me em teus vértices liquefeitos fundidos num abraço de carícias.
Hoje olho o rio com um brilho de saudade devorada por silêncios levados ao vento crescente de ternura.
Vejo a luz da cidade e ao longe espreita no vão de uma janela o brilho incandescente das velas que te ilumina os sentidos e o pólen que respiras das flores que te plantei à beira-rio.
A tua voz, a tua boca, os sussurros frementes que povoam minha mente, e as risadas de luz com que enterneces o meu espírito, brotam como espuma dos meus olhos que embora fechados sabem-se acordados nas imagens suspensas no tecto das nuvens. Existe um mundo lá fora ainda por explorar, vivenciar, partilhar a dois e sentir o dia nascer por entre nossos dedos que entrelaçados desenham o nascer do sol e pintam na tela de nossas vidas o semi-círculo encantado dos seus raios.
Existem desejos que embora silenciados anseiam por ser partilhados.
1 comentário:
Olá, Samu!
Parabenizo-te pelo excelente conteúdo do blog. Gostaria de informar que usei uma imagem de teu blog para ilustrar o meu trabalho artístico. Caso não concordes com tal ato, comunique-me, certo?!?! diafonsoport@yahoo.com.br
ps. Teu blog está listado como links que devemser visitados SEMPRE! Abração!
Enviar um comentário