Vem dormir comigo, juntos, abraçados numa mistura de aromas doces. Apetece-me inalar o cheiro da tua pele, sinto esses teus movimentos lentos do teu corpo e as tuas caricias, num ritual lento enrosco-me no quente do teu calor, sinto os teus lábios se aproximarem e encosto a cabeça ao teu ombro enquanto a música rola pela minha pele. Beijo-te as pálpebras na ternura das palavras que não digo mas és capaz de adivinhar, depois deslizo e aninho-me no teu pescoço na espera do toque das tuas mãos que me dizem que me sentes, que me queres... e eu... eu sinto-te... e eu quero-te... sabes-me a mel e a cerejas suculentas na ponta dos nossos lábios colados, sinto-lhes o sabor, sinto a doçura da tua alma em mim, sinto o teu e o meu respirar, sinto o teu e o meu sorriso interior e o ar que respiro passa a ser a tua pele e a luz que me ilumina o teu odor, e a saliva que dissolvo sem destino o poema onde te chamo amor e caminho na tua pele devagar, sentindo a saliva escorrer dos nossos lábios que se amam em palavras e beijos, e inspiro como se o som das palavras que não pronuncias fossem o meu respirar.Respiras-me também por instantes e ouves-me a chamar-te amor e a cada momento de silêncio ofereces-me o toque mais doce que alguma vez senti, e o momento passa a estar repleto de magia porque sou em ti e estou contigo, porque em ti tenho espaço e chão e sinto no coração o correr de um rio sem sobressaltos e sem marés, porque te amo numa paz imensa, que semeia em mim o sorrir que te quero dar, porque somos um poema a dois num ritmo silencioso e num respirar de sílabas que se cruzam numa rima perfumada que nos leva à melodia e nos deixa amar livremente, dás-me aquele beijo, e a distância desaparece porque não tinha mais espaço entre nós e mergulho em ti em cada uma das gotas que bebes de mim, dissolvo-me na cadência do nascer das estrelas nesta madrugada em que conseguimos entrelaçar as nossas almas, e vamos ser um só.Não existem medos... sobressaltos em salvas por assobiar, ou trovões por desvendar. Encerraste-mos nas pálpebras do teu olhar, na mão que me acariciou a face, no abraço que me guardou o sorriso, no despertar dos sentidos e das noites tensas e silenciosas que agora suspiram o meigo luar de um tesouro que aprendeu no silêncio dos olhos as palavras dos sentidos, a jóia de real valor... Quando me seguraste a mão e saímos a correr pelo jardim das palavras, aprendendo um com o outro e descobrindo emoções, o céu prostado em nós se abriu num abraço de adolescentes, meus olhos brilharam pois dentro deles conseguiste colocar a lua... descobriste-me a alma e deixaste-te levar pela brisa mansa que habita em mim, deixaste-te envolver pelo barulho das ondas do mar, e quando abriste os teus olhos, não te deixaste cegar pelo pôr do sol, soubeste apreciar as coisas pequenas, abriste o coração e deixaste-me entrar de mansinho, sem preocupação, com compreensão e dedicação, e assim provamos diáriamente a plenitude do sentimento que vai dentro de nós e nos enche de alegria.Lentamente me foste invadindo, conquistando, tomando, dominando até que... as muralhas caíram, os mares se juntaram e por entre paisagens verde-escuras de terras cultivadas, nasceram campos de orquídeas selvagens, paisagens surpreendentes de uma longa sucessão de dunas brancas e ondulantes visíveis até do espaço sideral, estendendo-te por uma faixa de quase deserto.Caminhava de pés descalços, nú aos teus olhos, sentindo cócegas que a areia me faz, indo ao encontro de ti e de mim.Neste lugar inesquecível encontro um bálsamo para o espírito o qual quero partilhar contigo, um som tranquilizante das ondas e das gaivotas que nos despertam pela manhã. Rompeste-me o silêncio sobre o meu mar e deixaste-me nascer, crescer livremente na tua presença.As verdadeiras palavras são ditas com o coração... e essas... sinto-as em ti...
Viver o amor é sentir a necessidade de dizer amo-te em instantes inesperados...
"AMO-TE"
sexta-feira, março 30, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
PAIXÃO
Contigo toquei o céu. Descobri o macio das núvens ao meu redor. No dia em que o nosso olhar se entrelaçou, acreditei que eras tu. Fechei o passado no baú do porão e perdi a chave. Naquele dia encontrei-me dentro de ti e vi que lá dentro, eu era tudo e tudo o que me rodeava se desenhava perfeito contigo. Mandei parar o tempo quando estava contigo e adiantava o relógio na tua ausência. Dei-te a alma, o corpo e a essência de mim, entregue nos beijos e loucuras que descobrimos. Preenchi a minha vida de ti, mesmo que a ausência se trocasse de saudade com o vagar dos dias. Dediquei-te poemas, versos e flores, dei-te o mundo em tons de mil cores e ganhei asas para te alcançar a cada sonho. Hoje saboreio o doce calor do teu beijo, delicio-me com o teu afago, bebo do teu trago e sou teu por inteiro. Vivo no teu céu, alojado na núvem de carinhos que te entrego a cada palavra. Vivo para ti e vivo de ti, saciando a sede com um carinho, afastando o escuro da trovoada e protegendo-te dos trovões, entregando-te todas estas paixões que são o nosso Amor.
LEMBRASTE?
“Os teus olhos... a tua boca... o beijo arrepiado que me provocas e me leva no sentir de um desejo em te tocar mais ainda... o teu peito... os teus seios... saborosos... as formas lindas que eles tem, a vontade que provocam em te tocar... beijar-los... saciar a minha vontade em soltar a minha lingua neles e provar-te, o teu cheiro excita-me... inebria os meus sentidos... adoro olhar para ti e sentir o quente da tua alma...
Se em algum momento não te pudesse tocar, se pudesse ainda assim continuar a olhar-te saciaria o meu desejo com o meu olhar no teu porque és linda... capturava a tua essência, a tua alma, cada traço, cada linha, cada ponto do teu rosto belo e sensual... cada gesto do teu corpo, cada inspirar e expirar... penetrava em ti profundamente ate sentir em minhas palpebras o quente de cada batida do teu coração... quero-te... apeteces-me imenso paixão... és quente, intensa, bela, apaixonada, doce, suave, és a minha princesa... quente como a brisa do mar que sopra ao por-de-sol... intensa como as ondas que nos embalam sempre que nossos olhares se tocam, bela como um jardim de lírios, apaixonada pela lua que brilha lá alto pelo sol que se ajoelha aos teus pés, doce como o suave paladar de chocolate e caramelo, suave como as nuvens que te carregam num tapete de algodão... és o amanhecer, o entardecer e o anoitecer dos sentidos... o amanhecer do meu desejo de sentir as formas do teu corpo, o quente das tuas mãos, a luz dos teus olhos e o brilho dos teus cabelos doirados... és o entardecer da minha vontade de te abraçar... beijar e sentir o sabor doce da tua boca, o querer te fazer sentir no teu peito o quente da minha alma... és o anoitecer da minha paixão... a força invisivel em querer estar sempre a teu lado, admirar o teu corpo cintilante e ardente... fogo e brasa da minha paixão... teu corpo é saudade no querer te percorrer com os dedos e sentir teu sexo latejante, tuas coxas deliciosas, teu ventre maravilhoso, tuas mãos de fada, teus seios perfeitos e admiravelmente apetitosos, teus olhos... teus olhos penetrantes e lindos... haja o que ouver em ti... quero-te... adoro-te... Amo-te. Adoro o teu sorriso... o teu olhar inocente humm... derretes-me com os teus beijos... eu sinto-me assim a cada dia que passa... cada vez mais apaixonado por ti princesa... és doce... és linda... és uma aragem madura e ternurenta que pousa nos meus lábios e me enternece a boca querendo te trazer até dentro de mim para assim ficares, quente e perto do meu coração...”
Sinto-me assim a cada instante da manhã que acordo e em cada momento da noite que adormeço...
Amo-te!
Se em algum momento não te pudesse tocar, se pudesse ainda assim continuar a olhar-te saciaria o meu desejo com o meu olhar no teu porque és linda... capturava a tua essência, a tua alma, cada traço, cada linha, cada ponto do teu rosto belo e sensual... cada gesto do teu corpo, cada inspirar e expirar... penetrava em ti profundamente ate sentir em minhas palpebras o quente de cada batida do teu coração... quero-te... apeteces-me imenso paixão... és quente, intensa, bela, apaixonada, doce, suave, és a minha princesa... quente como a brisa do mar que sopra ao por-de-sol... intensa como as ondas que nos embalam sempre que nossos olhares se tocam, bela como um jardim de lírios, apaixonada pela lua que brilha lá alto pelo sol que se ajoelha aos teus pés, doce como o suave paladar de chocolate e caramelo, suave como as nuvens que te carregam num tapete de algodão... és o amanhecer, o entardecer e o anoitecer dos sentidos... o amanhecer do meu desejo de sentir as formas do teu corpo, o quente das tuas mãos, a luz dos teus olhos e o brilho dos teus cabelos doirados... és o entardecer da minha vontade de te abraçar... beijar e sentir o sabor doce da tua boca, o querer te fazer sentir no teu peito o quente da minha alma... és o anoitecer da minha paixão... a força invisivel em querer estar sempre a teu lado, admirar o teu corpo cintilante e ardente... fogo e brasa da minha paixão... teu corpo é saudade no querer te percorrer com os dedos e sentir teu sexo latejante, tuas coxas deliciosas, teu ventre maravilhoso, tuas mãos de fada, teus seios perfeitos e admiravelmente apetitosos, teus olhos... teus olhos penetrantes e lindos... haja o que ouver em ti... quero-te... adoro-te... Amo-te. Adoro o teu sorriso... o teu olhar inocente humm... derretes-me com os teus beijos... eu sinto-me assim a cada dia que passa... cada vez mais apaixonado por ti princesa... és doce... és linda... és uma aragem madura e ternurenta que pousa nos meus lábios e me enternece a boca querendo te trazer até dentro de mim para assim ficares, quente e perto do meu coração...”
Sinto-me assim a cada instante da manhã que acordo e em cada momento da noite que adormeço...
Amo-te!
BOM DIA
Transformo-me em fios de luz nas manhãs quando acordo em ti, inundado pelos teus braços e coberta dos beijos dos restos da lua que nos aconchegou...
Digo-te "Bom dia chérie" a cada nascer do sol, como se os meus dedos tocassem os teus lábios ainda molhados de mim pelas de sombras da noite...
Sei do teu sorriso quando me aninho no teu colo a cada manhã quando te beijo e sei da tua vontade de correr até aos cantos dos meus lábios prolongando no espaço o teu corpo, enquanto, absorto, me desejas...
Viajo pela vida os meus dias vazios de ti, mas entranhado que estou na tua pele sei que viajas comigo pelos caminhos de um sonho só...
Sei que vou um dia atravessar as pontas dos teus dedos em cascatas de gotas de saliva que beberás de mim num trago só, e adormecerei no teu corpo nu deste segredo no momento em que me deixares acabar de nascer...
Digo-te "Bom dia chérie" a cada nascer do sol, como se os meus dedos tocassem os teus lábios ainda molhados de mim pelas de sombras da noite...
Sei do teu sorriso quando me aninho no teu colo a cada manhã quando te beijo e sei da tua vontade de correr até aos cantos dos meus lábios prolongando no espaço o teu corpo, enquanto, absorto, me desejas...
Viajo pela vida os meus dias vazios de ti, mas entranhado que estou na tua pele sei que viajas comigo pelos caminhos de um sonho só...
Sei que vou um dia atravessar as pontas dos teus dedos em cascatas de gotas de saliva que beberás de mim num trago só, e adormecerei no teu corpo nu deste segredo no momento em que me deixares acabar de nascer...
quarta-feira, março 28, 2007
SONHOS
No sonho começas a sentir a serpente a passar-te fria, dura e cingida na tua pele eriçada, envolvendo-te na sua silhueta esguia e apertando-te voluptuosamente toda a coxa e a virilha, procurando sempre continuar o caminho para prosseguir, mas demorando-se insinuante no seu abraço firme e deslizante...
Sentes um inesperado prazer com o roçar justo dos seus anéis, contrais-te, desequilibras-te e quase cais... Procurando agarrar-te e recompor-te, começas a perceber que aquela imponente presença brinca contigo e com o facto de ser, só por si, toda poderosa e senhora do momento, do teu corpo...
Sentes-me a língua sobrenatural a trazer-te um inesperado mas excitante calor às virilhas e ao meio das tuas pernas, um formigueiro que te começa a trespassar até à cintura e a subir pelas costas...
No teu leito, consigo notar os teus mamilos agora rijos e excitados, cheiro-lhes as pontas quentes e eriçadas da Fêmea que és e que assumes à flor da pele e no sonho tu sentes essas pontas erectas dos teus seios ajustados ao enorme tronco contra o qual deslizam a custo, conforme me penetras devagar...
Sentes então a serpente a esgueirar-se indecente e apertada entre o justo elástico das tuas estreitas cuecas rosas... e a minha língua viaja agora caprichosamente, passando pelos teus mais secretos aromas e sabores, captando toda a tua essência de Mulher, humedecendo-te entre as pernas e a tua excitação, enquanto me penetras mais apressada, aumenta e é já um ardor que te domina os braços e te faz tremer as pernas...
Estás com metade da serpente enroscada no teu tronco, por baixo das roupas justas, abraçando a cintura, atravessada entre os seios; e tens o resto do seu corpo completamente enrolado por uma perna abaixo, desde a coxa até ao tornozelo, toda cingida entre a roupa justa e a tua pele nervosa e alvoroçada, mas o que mais te eriça os sentidos e te desponta um desejo de perdição total é a sua parte mais grossa e contraída entre as pernas, mesmo a ajustar-se tensa e dura no teu Monte de Vénus e no estreitamento que se lhe sucede...
E na tua cama, eu percebo pela respiração que te embala os seios, que estás naquele ponto crítico de excitação, em que tudo o que se segue, lento ou fulgurante, terá de te envolver sem piedade, num abismo do qual não podes salvar-te, porque te quero ver a vir neste sono agitado, quero ver todo o teu corpo a contrair-se nos arremessos de um prazer invisível...
Quero que te venhas hoje, só para mim, mais que uma vez, porque hoje escolhi a tua janela, escolhi-te a Ti, hoje vais derramar a tua feminina seiva nos teus próprios lençóis brancos e aí sim, terei todos os teus aromas e sabores de Mulher...
Sentes um inesperado prazer com o roçar justo dos seus anéis, contrais-te, desequilibras-te e quase cais... Procurando agarrar-te e recompor-te, começas a perceber que aquela imponente presença brinca contigo e com o facto de ser, só por si, toda poderosa e senhora do momento, do teu corpo...
Sentes-me a língua sobrenatural a trazer-te um inesperado mas excitante calor às virilhas e ao meio das tuas pernas, um formigueiro que te começa a trespassar até à cintura e a subir pelas costas...
No teu leito, consigo notar os teus mamilos agora rijos e excitados, cheiro-lhes as pontas quentes e eriçadas da Fêmea que és e que assumes à flor da pele e no sonho tu sentes essas pontas erectas dos teus seios ajustados ao enorme tronco contra o qual deslizam a custo, conforme me penetras devagar...
Sentes então a serpente a esgueirar-se indecente e apertada entre o justo elástico das tuas estreitas cuecas rosas... e a minha língua viaja agora caprichosamente, passando pelos teus mais secretos aromas e sabores, captando toda a tua essência de Mulher, humedecendo-te entre as pernas e a tua excitação, enquanto me penetras mais apressada, aumenta e é já um ardor que te domina os braços e te faz tremer as pernas...
Estás com metade da serpente enroscada no teu tronco, por baixo das roupas justas, abraçando a cintura, atravessada entre os seios; e tens o resto do seu corpo completamente enrolado por uma perna abaixo, desde a coxa até ao tornozelo, toda cingida entre a roupa justa e a tua pele nervosa e alvoroçada, mas o que mais te eriça os sentidos e te desponta um desejo de perdição total é a sua parte mais grossa e contraída entre as pernas, mesmo a ajustar-se tensa e dura no teu Monte de Vénus e no estreitamento que se lhe sucede...
E na tua cama, eu percebo pela respiração que te embala os seios, que estás naquele ponto crítico de excitação, em que tudo o que se segue, lento ou fulgurante, terá de te envolver sem piedade, num abismo do qual não podes salvar-te, porque te quero ver a vir neste sono agitado, quero ver todo o teu corpo a contrair-se nos arremessos de um prazer invisível...
Quero que te venhas hoje, só para mim, mais que uma vez, porque hoje escolhi a tua janela, escolhi-te a Ti, hoje vais derramar a tua feminina seiva nos teus próprios lençóis brancos e aí sim, terei todos os teus aromas e sabores de Mulher...
terça-feira, março 27, 2007
DANÇA COMIGO
Dança comigo. Aqui mesmo… sob as poucas estrelas que ainda ousam sair à noite apesar do frio. Envolve o meu carinho… abafa o clamor do mundo no silêncio dos teus braços… Aperta-me bem juntinho de ti para que cada batida do teu coração me guie os passos até casa…
Canta-me ao ouvido estrofes desse silêncio que a tantos oprime mas que me conforta… não me interessa se sabes de cor todas as palavras ou se inventas algumas pelo caminho, mesmo que o ritmo a que pauto a minha respiração possa vir descompassado… Nada mais importa que não sentir-te a alma em cada nota… e poder impregnar a minha do timbre quente da tua voz…
Olha-me nos olhos para que, perdido no meu amor por ti, possa amar também o meu reflexo… E, enquanto me tens prisioneiro desse olhar, aprisiona-me também a vontade no sabor doce do teu beijo…
Abandona-te ao movimento dos passos que desenhamos na areia… não penses sequer no amanhecer que se aproxima. Se a lua é clave, o sol será maestro nesta nossa melodia singular… Perde-te em mim e deixa-te ficar aqui para sempre… Seremos noite, valsa, tango, mar e lua… seremos dança… tu e eu… concerto, adágio, simples melodia… juntos, livres, sempre apaixonados… encontremos sentido, amor, paixão apenas um no outro… e dancemos a eternidade numa vida…
ÉS O FRUTO
Hoje quando acordei apareceste no meu pensamento de forma doce e singela e, ao mesmo tempo, de forma frenética e louca.
Vieste acalentar o meu forte e louco desejo de te ter nos meus braços, na minha doce loucura de sentir o teu corpo sobre o meu e ouvir os teus sussurros que tanto me excitam.
Ah! Como eu te quero tocar, sentir essa tua pele macia, com um cheiro que me deixa inebriado e consequentemente louco.
Louco por ti.
Louco pela tua boca, pela tua língua, pelos teus lábios que são como um convite ao prazer...
Ah! Como te quero meu amor!
Da forma que tu és simples, singela, que ora se transforma em fera, ora se derrete em mim.
Ah! Como te desejo e espero sem pressa o momento em que estaremos juntos a usufruir da nossa magia e a desejar que cada momento que passa se transforme numa eternidade... no nosso beijo, há um recanto de ternura, de carinho partilhado.
O desejo cria e recria o nosso mundo, percorrendo as diferentes tonalidades do prazer.
O olhar, desenha e consome todas as curvas que te descrevem e as nossas bocas, amam-se no entrelaçar das nossas línguas, descobrindo as envolventes nuances de saliva que nos brindam em quereres escaldantes.
Entre nós permanece o silêncio colado de duas bocas que se enlouquecem, duas línguas que se amam, quatro lábios sedentos de desvendar os corpos que se beijam.
No nosso beijo, reparte-se a simplicidade e a paixão, acompanhados de caricias suaves na tez que se desnuda a cada momento. És o fruto do meu desejo, da minha ardente e louca paixão, do meu Amor absoluto.
Transpiramos a humidade do desejo, recheada de prazeres que nos envolvem no fulgor de um abraço.
Beija-me agora, para além do beijo traçado no sorriso...
Vieste acalentar o meu forte e louco desejo de te ter nos meus braços, na minha doce loucura de sentir o teu corpo sobre o meu e ouvir os teus sussurros que tanto me excitam.
Ah! Como eu te quero tocar, sentir essa tua pele macia, com um cheiro que me deixa inebriado e consequentemente louco.
Louco por ti.
Louco pela tua boca, pela tua língua, pelos teus lábios que são como um convite ao prazer...
Ah! Como te quero meu amor!
Da forma que tu és simples, singela, que ora se transforma em fera, ora se derrete em mim.
Ah! Como te desejo e espero sem pressa o momento em que estaremos juntos a usufruir da nossa magia e a desejar que cada momento que passa se transforme numa eternidade... no nosso beijo, há um recanto de ternura, de carinho partilhado.
O desejo cria e recria o nosso mundo, percorrendo as diferentes tonalidades do prazer.
O olhar, desenha e consome todas as curvas que te descrevem e as nossas bocas, amam-se no entrelaçar das nossas línguas, descobrindo as envolventes nuances de saliva que nos brindam em quereres escaldantes.
Entre nós permanece o silêncio colado de duas bocas que se enlouquecem, duas línguas que se amam, quatro lábios sedentos de desvendar os corpos que se beijam.
No nosso beijo, reparte-se a simplicidade e a paixão, acompanhados de caricias suaves na tez que se desnuda a cada momento. És o fruto do meu desejo, da minha ardente e louca paixão, do meu Amor absoluto.
Transpiramos a humidade do desejo, recheada de prazeres que nos envolvem no fulgor de um abraço.
Beija-me agora, para além do beijo traçado no sorriso...
segunda-feira, março 26, 2007
JUNTO DE TI
Furtivamente ou não, pertencemo-nos. O mar atrai-nos. O vento aperta-nos. O Sol aquece-nos. Procuramos espaços há medida da nossa ansiedade. Vivemos momentos. Um mundo de momentos. E olhamo-nos. E queremo-nos. Intensamente. Arrebatadoramente.
Dou-te o tudo e o nada! A lonjura da minha íngreme estrada, as auroras que há no mundo. os solstícios e equinócios. Meus sonhos em horas d'ócio, dou-te as argentinas pérolas das chuvas de verão, os cristais translúcidos que nevam em meu coração, as ondas dos mares do sul dos meus desejos! Dou-te as brisas austrais por entre beijos, o verde das florestas luxuriantes palavras de mel, mais reais que no papel, se este for o preço para pôr um sorriso em tua boca então, ...meu amor, minha vida, valerá a pena gritar teu nome até ficar rouco! Valerá então amar-te como um louco porque viver sem ti é coisa pouca... Se um beijo fosse uma lagrima, eu daria-te um oceano, se um beijo fosse uma estrela dava-te o universo, se um beijo fosse uma vida eu daria-te a minha. Amo-te!
sexta-feira, março 23, 2007
A ESPERA
- Cobre-me de palavras, disse ele. Desenha em mim as palavras que escreves. Os gestos que descreves.
Com um dedo ela tocou-lhe os lábios. Colou os lábios aos lábios dele. Prendeu-lhe a língua na língua. Suspirou na boca dele a palavra beijo. Desenhou a palavra beijo.
Ele entendeu. Tocou a mão dele. Apertou-lhe os dedos.
Desceu no pulso. Sentiu-lhe os braços. Os ombros. Os músculos tensos de desejo. Apertou-lhe os braços. Fechou-o nos braços. Disse a palavra abraço nos braços. Ele entendeu. Com uma mão, agarrou a mão dele. Pousou-a no corpo dela. A outra mão no próprio corpo. A mão dela guiou as mãos. A dele. A dela. As mãos dos dois seguiram os gestos. Desceram nos corpos. A mão tocou o sexo. As mãos tocaram o sexo. Levou os dedos à boca dele. À boca dela.
Disse a palavra. O sabor da palavra nos dedos. Ele entendeu. Ele beijou-lhe os dedos:
- Gosto quando me ensinas palavras.
Sabia que, se se movesse naquele instante. Se fizesse um movimento. Um movimento mínimo que fosse, o corpo não resistiria. Queria o prazer, assim. Suspenso. Preso entre as pernas. Preso pela força dos músculos que se contraíam. Preso entre os dois corpos imóveis. Colados.
- Não te atrevas a fazer um movimento. Disse-lhe. Ele riu.
Gostava de vê-la quando adiava o instante. Quando prendia tempo e prazer entre as coxas. Quando corpo e voz lhe diziam para esperar. Ele afastou-lhe o cabelo do rosto. Para a ver. Para lhe ler nos olhos o momento que sabia próximo. Ela olhou-o. Para o ver. Para lhe dizer nos olhos do prazer que sentia. E no instante em que, num movimento imperceptível se deram. No instante em que se misturaram no prazer liquido que deles correu. Ele beijou-a e disse-lhe da ternura sólida. Ela olhou-o e nos olhos dele ficou.
Esperava impaciente.
A espera no corpo. A espera antecipação. Sentia já as mãos que conhecia. As mãos que a conheciam. Quantas palavras ditas, descritas, em gestos. Em silêncio. De gestos, silêncios, faziam também o amor. Na boca sentia já outra boca. Outra língua que não a sua. Outras palavras que não as suas. Outro ar que não o seu. Fechou os olhos. Contraiu as coxas. Nas coxas cerradas, nos músculos contraídos, nas pernas, no sexo, sentia já o prazer. O sexo dele. Os movimentos lentos primeiro. Urgentes depois. Sorriu.
A recordação do olhar surpreso, da voz que lhe dizia:
- Ninguém ama como tu. Ninguém é entrega, dádiva, corpo e prazer como tu.
Sabia que ririam. Como sempre. Sabia que seriam riso e alegria. Prazer de estar junto. Olhou-a. Estendeu-lhe a mão. Ela olhou-o. Recebeu-o.
Murmurava-lhe ao ouvido palavras e saliva. Ele fechou os olhos ouvindo as palavras. Como se as desconhecesse. Como se aprendesse o som que têm as palavras. Ela disse dos gestos que faria. Como o tocaria. E ele soube que as palavras são gestos quando ditas assim, molhadas e sussurradas. Aprendeu o som dos gestos. Os olhos fechados seguindo palavras e voz. Ela disse-lhe do sabor da pele.
Enrolou na língua pele e sabores e descreveu-os para que ele os soubesse. Ele sentiu a pele como nunca a sentira.
Ele. Pele. Sabor. Palavras que ela dizia e saboreava. Ela disse dos segredos que os dedos lhe contavam quando o tocava. Segredos que guardara nas mãos e que sem voz lhe dissera. Ele entendeu os gestos feitos. Percebeu que o corpo conta histórias, guarda segredos. E o corpo recordou as palavras que ela murmurava. E sentiu os gestos e redescobriu segredos. Ela disse-lhe então do prazer.
Do corpo fechado num grito. Dos olhos que se abriam em espanto. Do grito dele que a rasgava. Da ternura que os colava e era amor. Ele pediu-lhe baixinho:
- Diz-nos outra vez.
Com um dedo ela tocou-lhe os lábios. Colou os lábios aos lábios dele. Prendeu-lhe a língua na língua. Suspirou na boca dele a palavra beijo. Desenhou a palavra beijo.
Ele entendeu. Tocou a mão dele. Apertou-lhe os dedos.
Desceu no pulso. Sentiu-lhe os braços. Os ombros. Os músculos tensos de desejo. Apertou-lhe os braços. Fechou-o nos braços. Disse a palavra abraço nos braços. Ele entendeu. Com uma mão, agarrou a mão dele. Pousou-a no corpo dela. A outra mão no próprio corpo. A mão dela guiou as mãos. A dele. A dela. As mãos dos dois seguiram os gestos. Desceram nos corpos. A mão tocou o sexo. As mãos tocaram o sexo. Levou os dedos à boca dele. À boca dela.
Disse a palavra. O sabor da palavra nos dedos. Ele entendeu. Ele beijou-lhe os dedos:
- Gosto quando me ensinas palavras.
Sabia que, se se movesse naquele instante. Se fizesse um movimento. Um movimento mínimo que fosse, o corpo não resistiria. Queria o prazer, assim. Suspenso. Preso entre as pernas. Preso pela força dos músculos que se contraíam. Preso entre os dois corpos imóveis. Colados.
- Não te atrevas a fazer um movimento. Disse-lhe. Ele riu.
Gostava de vê-la quando adiava o instante. Quando prendia tempo e prazer entre as coxas. Quando corpo e voz lhe diziam para esperar. Ele afastou-lhe o cabelo do rosto. Para a ver. Para lhe ler nos olhos o momento que sabia próximo. Ela olhou-o. Para o ver. Para lhe dizer nos olhos do prazer que sentia. E no instante em que, num movimento imperceptível se deram. No instante em que se misturaram no prazer liquido que deles correu. Ele beijou-a e disse-lhe da ternura sólida. Ela olhou-o e nos olhos dele ficou.
Esperava impaciente.
A espera no corpo. A espera antecipação. Sentia já as mãos que conhecia. As mãos que a conheciam. Quantas palavras ditas, descritas, em gestos. Em silêncio. De gestos, silêncios, faziam também o amor. Na boca sentia já outra boca. Outra língua que não a sua. Outras palavras que não as suas. Outro ar que não o seu. Fechou os olhos. Contraiu as coxas. Nas coxas cerradas, nos músculos contraídos, nas pernas, no sexo, sentia já o prazer. O sexo dele. Os movimentos lentos primeiro. Urgentes depois. Sorriu.
A recordação do olhar surpreso, da voz que lhe dizia:
- Ninguém ama como tu. Ninguém é entrega, dádiva, corpo e prazer como tu.
Sabia que ririam. Como sempre. Sabia que seriam riso e alegria. Prazer de estar junto. Olhou-a. Estendeu-lhe a mão. Ela olhou-o. Recebeu-o.
Murmurava-lhe ao ouvido palavras e saliva. Ele fechou os olhos ouvindo as palavras. Como se as desconhecesse. Como se aprendesse o som que têm as palavras. Ela disse dos gestos que faria. Como o tocaria. E ele soube que as palavras são gestos quando ditas assim, molhadas e sussurradas. Aprendeu o som dos gestos. Os olhos fechados seguindo palavras e voz. Ela disse-lhe do sabor da pele.
Enrolou na língua pele e sabores e descreveu-os para que ele os soubesse. Ele sentiu a pele como nunca a sentira.
Ele. Pele. Sabor. Palavras que ela dizia e saboreava. Ela disse dos segredos que os dedos lhe contavam quando o tocava. Segredos que guardara nas mãos e que sem voz lhe dissera. Ele entendeu os gestos feitos. Percebeu que o corpo conta histórias, guarda segredos. E o corpo recordou as palavras que ela murmurava. E sentiu os gestos e redescobriu segredos. Ela disse-lhe então do prazer.
Do corpo fechado num grito. Dos olhos que se abriam em espanto. Do grito dele que a rasgava. Da ternura que os colava e era amor. Ele pediu-lhe baixinho:
- Diz-nos outra vez.
quinta-feira, março 22, 2007
CHAMAS DE DESEJO
Na imensidão das minhas asas,que me fazem voar sem limites, pairar pela eterna busca… na desenfreada procura do teu Amor.
Pelo teu corpo de cetim que contemplo e protejo. Ensejo o desejo de percorre-lo com as minhas mãos, inseguras no toque… tremulas de prazer… mas Firmes e determinadas, no querer…
No teu corpo de ceda… que beijo e mordo, que salivo e percorro… com a minha boca, ingiro o teu cheiro… devoro o teu desejo…
Seguro o teu estremecer… de Prazer… nas tuas Chamas de Prazer, mato o teu Desejo ardente… dou-te a minha Alma, e vontade de viver…
Voa…
Voa comigo…
Segura-te nas minhas Asas e liberta o teu ensejo… sente o meu calor e sacia o teu Desejo…
Eu seguro-te no teu voar… amo o teu balanço… que me faz desejar… amparo-te no Ar.
Eu só te quero Beijar…
Pelo teu corpo de cetim que contemplo e protejo. Ensejo o desejo de percorre-lo com as minhas mãos, inseguras no toque… tremulas de prazer… mas Firmes e determinadas, no querer…
No teu corpo de ceda… que beijo e mordo, que salivo e percorro… com a minha boca, ingiro o teu cheiro… devoro o teu desejo…
Seguro o teu estremecer… de Prazer… nas tuas Chamas de Prazer, mato o teu Desejo ardente… dou-te a minha Alma, e vontade de viver…
Voa…
Voa comigo…
Segura-te nas minhas Asas e liberta o teu ensejo… sente o meu calor e sacia o teu Desejo…
Eu seguro-te no teu voar… amo o teu balanço… que me faz desejar… amparo-te no Ar.
Eu só te quero Beijar…
quarta-feira, março 21, 2007
PODIA SER UMA CARTA DE AMOR
Vou-te falar de mim... dissimulado nos gestos existem tremores secretos que ainda não te contei. As minhas palavras atropeladas pela razão, ficam mudas e transformo-me em trapézio sem rede junto a ti. O teu sorriso nunca coube em fotografias que se revelam insuficientes para mostrar como lavas o rosto a quem o presencia. Tremo quando o fazes para mim e sabes bem que me fazes feliz quando sorris. Passo os meus dias a tricotar pormenores, detalhes que se mantém amarrados no meu peito da forma como me devoras quando sorris para mim. Sabes-me bem e teço mil e uma formas de te dar prazer, sabes que adoro ver o teu sorriso?
Estes meus dias têm sido como velas de cera que ardem demasiado lento, ainda o dia começou e já estou embriagado por entre os retalhos da memória que me chegam com o teu sorriso e as saudades misturadas...
Todos os dias olho o teu retrato e posso imaginar-me a tocar tua face e a delirar por entre o quanto me preenches.
A paz do teu sorriso é meu vício e enche-me em sensações maiores onde as palavras não entram, mas sinto-as em mim, em cada gota de sangue que me percorre o interior.
Tenho uma palete de coras novas, vivas, só não sei bem como as usar, apenas sei que é contigo que o quero fazer.
Quando me perguntam por onde se perdem os meus olhos, respondo que se dissolvem num oceano de prazer onde o Amor se faz em ondas calmas e a serenidade se pinta na cor dos teus olhos.
Deixa-me te falar do teu olhar... quando se apaga a luz do meu quarto o teu olhar azulou a minha alma, como se roubasse um pedaço do céu, desmanchando o meu coração em pedaços que recolhes no teu peito e como se em um puzzle se transformasse, encaixas de novo as peças agora em ti.
Quando me olhas sinto-me recluso em águas translúcidas nas quais me vejo, em teus olhos, e sinto o quente dos raios de sol.
Quando me surpreendes nas mais pequenas coisas, quando oiço a tua voz, quando sinto o teu beijo mesmo quando em latitudes diferentes, sinto-te aqui onde minha mão agora repousa... no meu peito... num recanto que guardo para ti junto ao coração... onde quero nele fazer o teu ninho e te oferecer tudo aquilo que eu sou, estender-te os braços e enroscar teu corpo em mim sentindo o quente do meu corpo no teu.
Deixa-me te confessar que desejo o teu beijo, o teu toque, abraçar o teu corpo e beijar-te a alma, tocar-te com favos de mel e enlouquecer-te com um simples beijo meu.
Pode a espuma das minhas palavras derreter-se nas linhas que o tempo deixa passar, mas na areia por onde se entranha, fica o teu perfume que faz parte de mim, e assim, tenho-te comigo em cada instante que o tempo leva.
Digo que Amar-te é sentir em ti esse sorriso que me preenche, e ver-lo em ti, é tudo o que desejo...ver-te feliz, sentir-te feliz e ser parte das carícias dessa felicidade.
Não tenho outra palavra que descreva o que sinto por ti, mas até à encontrar... digo-te... Amo-te!!!
Estes meus dias têm sido como velas de cera que ardem demasiado lento, ainda o dia começou e já estou embriagado por entre os retalhos da memória que me chegam com o teu sorriso e as saudades misturadas...
Todos os dias olho o teu retrato e posso imaginar-me a tocar tua face e a delirar por entre o quanto me preenches.
A paz do teu sorriso é meu vício e enche-me em sensações maiores onde as palavras não entram, mas sinto-as em mim, em cada gota de sangue que me percorre o interior.
Tenho uma palete de coras novas, vivas, só não sei bem como as usar, apenas sei que é contigo que o quero fazer.
Quando me perguntam por onde se perdem os meus olhos, respondo que se dissolvem num oceano de prazer onde o Amor se faz em ondas calmas e a serenidade se pinta na cor dos teus olhos.
Deixa-me te falar do teu olhar... quando se apaga a luz do meu quarto o teu olhar azulou a minha alma, como se roubasse um pedaço do céu, desmanchando o meu coração em pedaços que recolhes no teu peito e como se em um puzzle se transformasse, encaixas de novo as peças agora em ti.
Quando me olhas sinto-me recluso em águas translúcidas nas quais me vejo, em teus olhos, e sinto o quente dos raios de sol.
Quando me surpreendes nas mais pequenas coisas, quando oiço a tua voz, quando sinto o teu beijo mesmo quando em latitudes diferentes, sinto-te aqui onde minha mão agora repousa... no meu peito... num recanto que guardo para ti junto ao coração... onde quero nele fazer o teu ninho e te oferecer tudo aquilo que eu sou, estender-te os braços e enroscar teu corpo em mim sentindo o quente do meu corpo no teu.
Deixa-me te confessar que desejo o teu beijo, o teu toque, abraçar o teu corpo e beijar-te a alma, tocar-te com favos de mel e enlouquecer-te com um simples beijo meu.
Pode a espuma das minhas palavras derreter-se nas linhas que o tempo deixa passar, mas na areia por onde se entranha, fica o teu perfume que faz parte de mim, e assim, tenho-te comigo em cada instante que o tempo leva.
Digo que Amar-te é sentir em ti esse sorriso que me preenche, e ver-lo em ti, é tudo o que desejo...ver-te feliz, sentir-te feliz e ser parte das carícias dessa felicidade.
Não tenho outra palavra que descreva o que sinto por ti, mas até à encontrar... digo-te... Amo-te!!!
terça-feira, março 20, 2007
FECHO OS OLHOS
A calma, a paz, a harmonia com a noite, com o desejo por ti, o Orgasmo de emoções que agora se abraça em tua memória, no anseio por te beijar...
Descanso agora... contigo a meu peito... em meu coração... em minha respiração...
Amo-te chérie...
Descanso agora... contigo a meu peito... em meu coração... em minha respiração...
Amo-te chérie...
ENLOUQUECER
Gosto de te enlouquecer em locais proibidos...
Gosto de te provocar com as palavras e com o corpo...
Provoco-te com o olhar que transparece desejos..
Com a língua sedutora que se passeia nos teus lábios
Com o corpo que se insinua em movimentos disfarçados...
Gosto de me despir para ti
Gosto de te mostrar o meu corpo, de te mostrar o meu desejo!
Dou-te o meu corpo nu,
Dou-te cada pedaço do meu ser
sei o teu prazer...
Sinto o teu orgasmo...
Enlouqueces-me de Amor...
Gosto de te provocar com as palavras e com o corpo...
Provoco-te com o olhar que transparece desejos..
Com a língua sedutora que se passeia nos teus lábios
Com o corpo que se insinua em movimentos disfarçados...
Gosto de me despir para ti
Gosto de te mostrar o meu corpo, de te mostrar o meu desejo!
Dou-te o meu corpo nu,
Dou-te cada pedaço do meu ser
sei o teu prazer...
Sinto o teu orgasmo...
Enlouqueces-me de Amor...
SEDE DE TI
Desejo tocar-te o corpo
Com intenções confusas
De ternura e luxúria...
Com minhas mãos húmidas,
Atrevidas e quentes,
Acariciar tua pele......
Com minha boca, sedenta,
Do sabor dos teus beijos,
Navegar pelas ondas
Do teu corpo....
Olhar-te de frente,
Apertar-te ao meu peito,
Ser o teu amante....
Sentir os teus anseios,
Respirar o mesmo ar
Que soltas ao suspirar....
Quero me perder no teu olhar,
Afogar-me de amor
Nas águas do teu mar!
Com intenções confusas
De ternura e luxúria...
Com minhas mãos húmidas,
Atrevidas e quentes,
Acariciar tua pele......
Com minha boca, sedenta,
Do sabor dos teus beijos,
Navegar pelas ondas
Do teu corpo....
Olhar-te de frente,
Apertar-te ao meu peito,
Ser o teu amante....
Sentir os teus anseios,
Respirar o mesmo ar
Que soltas ao suspirar....
Quero me perder no teu olhar,
Afogar-me de amor
Nas águas do teu mar!
AQUELE PRIMEIRO BEIJO
O meu lar foi o teu beijo. Nunca antes, outras coordenadas fizeram tanto sentido. Nunca outro lugar teve um sabor tão meu. Terei eu deixado uma metade de mim nesse beijo? Ou será que apenas fui um todo nesse breve momento? Em mim ficou tudo e nada. Ficou tanto desejo, tanto sonho, tanta esperança... Tanta certeza de que me amas. Ficou a memória de tudo o que nos espera ainda, como uma verdade inquestionável.
O meu lar foi o teu beijo. Nele me perdi e assim me encontrei pela primeira vez. Ao me esquecer de tudo, soube mais do que alguma vez havia sabido. Quando toquei os teus lábios, o mundo caiu e se reconstruiu apenas num segundo. Apenas numa gota de ti, todo o Universo me devorou e por um instante fui seu senhor. Tudo foi meu e tudo te dei.
O meu lar foi o teu beijo.
Tenho saudades de casa...
Deixas-me voltar?
O meu lar foi o teu beijo. Nele me perdi e assim me encontrei pela primeira vez. Ao me esquecer de tudo, soube mais do que alguma vez havia sabido. Quando toquei os teus lábios, o mundo caiu e se reconstruiu apenas num segundo. Apenas numa gota de ti, todo o Universo me devorou e por um instante fui seu senhor. Tudo foi meu e tudo te dei.
O meu lar foi o teu beijo.
Tenho saudades de casa...
Deixas-me voltar?
PUREZA
Quando os meus dedos percorrem teus lábios... docemente... Quando os teus lábios esmagam os meus... selvaticamente... Quando sinto a tua boca na minha, num beijo meigo, doce lento e profundo... Quando sinto os nossos lábios ardentes de desejo, as nossas línguas molhadas... Quando me afrontas com malícia.... me arrebatas...me enlouqueces...
Quando abres a minha camisa com sofreguidão... e te desejo. Quando ergo teu vestido, em erupção...me empolgando...
Quando sinto as mãos acariciarem os teus seios num gesto suave e firme... Quando somos um só, deambulando por entre a luz atracados... nos amando... quando sinto nossos corpos dançando ao som da música, sequiosos de prazer, quando mortos de desejo, entrelaçamos nossas coxas... com ternura... quando os nossos corpos estremecem de prazer... convulsionados... quando tua seiva, com a minha se mistura... nos fundindo.
Somos nesta hora macho e fêmea , selvagens criaturas...
Somos deuses, no cumprimento das leis mais puras !!!
Quando abres a minha camisa com sofreguidão... e te desejo. Quando ergo teu vestido, em erupção...me empolgando...
Quando sinto as mãos acariciarem os teus seios num gesto suave e firme... Quando somos um só, deambulando por entre a luz atracados... nos amando... quando sinto nossos corpos dançando ao som da música, sequiosos de prazer, quando mortos de desejo, entrelaçamos nossas coxas... com ternura... quando os nossos corpos estremecem de prazer... convulsionados... quando tua seiva, com a minha se mistura... nos fundindo.
Somos nesta hora macho e fêmea , selvagens criaturas...
Somos deuses, no cumprimento das leis mais puras !!!
segunda-feira, março 19, 2007
EXPLORA-ME
Deslizo os dedos pela tua nuca e sente o arrepio na tua pele.
Chego os lábios junto ao teu pescoço e deixa-me sentir-te respirar...
Mordo-te a orelha e sussurro-te ao ouvido tudo o que te vou fazer...
Agarra-te pela cintura com as minhas mãos e sento-te ao meu colo...
Desço a minha boca pelo teu pescoço abaixo e desaperto-te o soutien...
Aperta-te o peito e deixo a minha língua brincar nos teus mamilos...
Puxa-me contra ti e deixa-me sentir esse volume que te cresce...
Explora-te por baixo da saia e sinto aquele lago que transborda...
Entro em ti com os meus dedos e mostra-me o teu olhar de desejo...
Leva-te ao colo até aquela mesa e debruço-te sobre ela...
Agarro-te pelos cabelos e entro todo em ti duma so vez...
Faço-te gritar, implorar para que não pare...
Chego os lábios junto ao teu pescoço e deixa-me sentir-te respirar...
Mordo-te a orelha e sussurro-te ao ouvido tudo o que te vou fazer...
Agarra-te pela cintura com as minhas mãos e sento-te ao meu colo...
Desço a minha boca pelo teu pescoço abaixo e desaperto-te o soutien...
Aperta-te o peito e deixo a minha língua brincar nos teus mamilos...
Puxa-me contra ti e deixa-me sentir esse volume que te cresce...
Explora-te por baixo da saia e sinto aquele lago que transborda...
Entro em ti com os meus dedos e mostra-me o teu olhar de desejo...
Leva-te ao colo até aquela mesa e debruço-te sobre ela...
Agarro-te pelos cabelos e entro todo em ti duma so vez...
Faço-te gritar, implorar para que não pare...
PRAZERES
Chocolate. O apagar das luzes na sala de cinema. Morangos ao natural. Uma esplanada. Os primeiros dias primaveris. O riso dos bebés. Uma mensagem a meio da noite. Umas gotas de limão na Coca-Cola. Meia-luz. O som dos copos durante um brinde. Incenso. Rir. O reflexo da Lua no mar. O Verão! Um duche quente num dia frio. Escolher a roupa para "aquele" encontro. Um beijo. Manhãs chuvosas passadas na cama. O entrelaçar de dedos. Os beijos trocados. A cumplicidade.
A Mulher que eu Amo...
A Mulher que eu Amo...
QUERO-TE
No escuro da noite escondo o sorriso triste da ausência. Na sombra das árvores permaneço quieto à espera, por baixo dos lençóis fecho os olhos.
Imóvel como uma concha choro lágrimas frias que limpo no rosto com os dedos ausentes do teu calor.
Sinto a tua ausência, o teu olhar profundo e belo, o teu perfume de Mulher, o teu sorriso primaveril, a tua pele sedosa e brilhante, o teu corpo que me apetece, que desejo...
Sinto a ausência do teu abraço, de um beijo longo e profundo... da mão que te percorre a face.
Quero... Amar-te... Possuir-te... Beijar-te...
Imóvel como uma concha choro lágrimas frias que limpo no rosto com os dedos ausentes do teu calor.
Sinto a tua ausência, o teu olhar profundo e belo, o teu perfume de Mulher, o teu sorriso primaveril, a tua pele sedosa e brilhante, o teu corpo que me apetece, que desejo...
Sinto a ausência do teu abraço, de um beijo longo e profundo... da mão que te percorre a face.
Quero... Amar-te... Possuir-te... Beijar-te...
sábado, março 17, 2007
JOGOS DE SEDUÇÃO
Aproximamos-nos...
Olhaste-me nos olhos e beijaste-me na face. Tocaste-me na mão como que por descuido! Estremeci. Todos os sentidos ficaram atentos.Mais um olhar. Estremeci de novo.Foi como se aquele olhar entrasse dentro de mim e tocasse bem fundo na minha alma.Todos os sinais de alerta despertaram. Aproximamo-nos, tocamo-nos ao de leve, mais perto...um abraço e o meu corpo começou a arder. Sinais de prazer, de luxuria e extrema paixão atravessaram-me.Voltamo-nos a olhar como se de um jogo erótico se tratasse. Nossos lábios se procuraram, com fome, com sede,com desejo. A tua mão começou a acariciar o meu corpo, não resistindo, acariciei o teu, sentindo que me desejavas tanto o quanto eu te desejava. Teu cheiro, teu respirar, teu corpo a alterar-se de desejo, fez-me sentir nas nuvens. Já não conseguia pensar, apenas sentir, entregamo-nos um ao outro. Foi um explodir de emoções, gemidos, palavras quentes,respirações ofegantes,humidade nos corpos fundidos num só, loucura, alucinação, gritos, orgasmos,cansaço,felicidade,paz....AMOR.
Olhaste-me nos olhos e beijaste-me na face. Tocaste-me na mão como que por descuido! Estremeci. Todos os sentidos ficaram atentos.Mais um olhar. Estremeci de novo.Foi como se aquele olhar entrasse dentro de mim e tocasse bem fundo na minha alma.Todos os sinais de alerta despertaram. Aproximamo-nos, tocamo-nos ao de leve, mais perto...um abraço e o meu corpo começou a arder. Sinais de prazer, de luxuria e extrema paixão atravessaram-me.Voltamo-nos a olhar como se de um jogo erótico se tratasse. Nossos lábios se procuraram, com fome, com sede,com desejo. A tua mão começou a acariciar o meu corpo, não resistindo, acariciei o teu, sentindo que me desejavas tanto o quanto eu te desejava. Teu cheiro, teu respirar, teu corpo a alterar-se de desejo, fez-me sentir nas nuvens. Já não conseguia pensar, apenas sentir, entregamo-nos um ao outro. Foi um explodir de emoções, gemidos, palavras quentes,respirações ofegantes,humidade nos corpos fundidos num só, loucura, alucinação, gritos, orgasmos,cansaço,felicidade,paz....AMOR.
sexta-feira, março 16, 2007
SENTIMENTOS
Gosto de te acariciar, cada milímetro da tua pele... e hoje estou inundado por uma vontade de te ter assim junto a mim... abraçada ao meu corpo, acariciar-te detalhadamente em cada canto e recanto, curva e contracurva... tocar-te e beijar-te delicadamente a tua face enquanto repousas no meu peito... deixar a noite lá fora passear-se por entre as horas da bruma e nos trazer o deleite dos raios das estrelas que te embalam comigo.
Apetece-me trazer-te até dentro de mim... passear-me contigo por entre locais inexplorados onde possas te sentir leve... como aquela pena que esvoaça daquele ninho junto ao parapeito.
Ninho... queria te trazer até ao meu, cobrir-te de um manto azul relaxante onde teus olhos vibrem pelo Amor que te anuncio aos ouvidos num tom apenas nosso... onde só tu possas o ler.
Num movimento ascendente e descendente sentes a ternura da minha mão enroscada à tua deixando no ar o gosto por um beijo trocado que se anuncia aos lábios. Oferecer-te uma visão quase alucinogéna enfeitada com as cores da paixão tecidas no perfume da sensualidade persuadora dos sentidos que de ti emanas.
Sorris, é esse o sorriso que procuro em ti... o toque melodioso de minh'Alma que se encontra junto à tua e juntas crescem à doçura dos raios da estrela solar e aquecem-na na sintonia insinuante deste Amor puro que partilho em ti.
Hoje queria-te assim, neste silêncio que tudo oferece num beijo de palavras, de sentidos... de emoções... de Amor.
Apetece-me trazer-te até dentro de mim... passear-me contigo por entre locais inexplorados onde possas te sentir leve... como aquela pena que esvoaça daquele ninho junto ao parapeito.
Ninho... queria te trazer até ao meu, cobrir-te de um manto azul relaxante onde teus olhos vibrem pelo Amor que te anuncio aos ouvidos num tom apenas nosso... onde só tu possas o ler.
Num movimento ascendente e descendente sentes a ternura da minha mão enroscada à tua deixando no ar o gosto por um beijo trocado que se anuncia aos lábios. Oferecer-te uma visão quase alucinogéna enfeitada com as cores da paixão tecidas no perfume da sensualidade persuadora dos sentidos que de ti emanas.
Sorris, é esse o sorriso que procuro em ti... o toque melodioso de minh'Alma que se encontra junto à tua e juntas crescem à doçura dos raios da estrela solar e aquecem-na na sintonia insinuante deste Amor puro que partilho em ti.
Hoje queria-te assim, neste silêncio que tudo oferece num beijo de palavras, de sentidos... de emoções... de Amor.
quinta-feira, março 15, 2007
NÃO SÃO PALAVRAS APENAS
Os dias passam ora lentos e me cansam, ora rápidos e fugidios quase sem eu dar conta. Nestas horas escuras e lentas da noite cerrada, os pensamentos correm para ti. Sem esforço, sem planos, apenas vão e escrevem-te cartas cheias de palavras bonitas que eu não sei dizer.
Folhas e mais folhas de palavras sentidas, que ao teu ouvido não digo mas que vivem dentro de mim. Escondo-me no colo da noite amiga, para te escrever e corrijo e volto a escrever. Tantas palavras que eu uso, as mais bonitas que conheço, mas no fim parecem poucas. Parcas, pequenas, escassas para traduzirem tamanha imensidão de sentir. Desespero na tentativa frustrada de encontrar as melhores palavras, as que exprimam o que a alma sente.
Na minha pequenez, insignificância e impotência para revelar as cores do meu coração, a energia que emana de mim, o amor que te devoto, deixo-me vencer. Adormeço, embalado pela noite, para um novo encontro contigo. Antes de dormir, há tempo para te sussurrar, "Ouve o meu coração".
Folhas e mais folhas de palavras sentidas, que ao teu ouvido não digo mas que vivem dentro de mim. Escondo-me no colo da noite amiga, para te escrever e corrijo e volto a escrever. Tantas palavras que eu uso, as mais bonitas que conheço, mas no fim parecem poucas. Parcas, pequenas, escassas para traduzirem tamanha imensidão de sentir. Desespero na tentativa frustrada de encontrar as melhores palavras, as que exprimam o que a alma sente.
Na minha pequenez, insignificância e impotência para revelar as cores do meu coração, a energia que emana de mim, o amor que te devoto, deixo-me vencer. Adormeço, embalado pela noite, para um novo encontro contigo. Antes de dormir, há tempo para te sussurrar, "Ouve o meu coração".
ABRAÇAR-TE
Deixa-me amar-te em meus silêncios na calmaria do teu coração que me acolhe e de onde se desprendem meus sonhos em voos etéreos de plena liberdade.
Deixa-me amar-te em minha solidão ainda que meus labirintos te confundam a que teus fios generosos de compreensão emaranhem-se no tapete dos meus enigmas.
Deixa-me amar-te sem qualquer explicação na ternura das tuas mãos que me sorriem escrevendo desejos em versos despidos na minha alva tez que te cobre e descobre.
Deixa-me amar-te em meus segredos para que desvendes o que também desconheço, a alma dos meus abismos, onde anoiteço e meus olhos adormecem embalados pelo mistério.
Deixa-me amar-te em tuas demoras, longas horas em que meu corpo se veste de céu à tua espera enquanto minhas mãos acendem estrelas para iluminar-te, ainda que ausente estejas...
Gosto de ser algo suave e passar por ti e sentir lentamente... o perfume da tua pele, o calor da tua boca... a suavidade do teu olhar. Gosto de sentir os teus dedos dedilhando no meu corpo acordes perfeitos, melodias ofegantes, versos molhados...
É tão forte o pensamento que é possível abraçar-te em silêncio como o sopro da brisa do mar que te acaricia. Quero mergulhar nas tuas águas e descobrir o meu corpo...
Deixa-me amar-te em minha solidão ainda que meus labirintos te confundam a que teus fios generosos de compreensão emaranhem-se no tapete dos meus enigmas.
Deixa-me amar-te sem qualquer explicação na ternura das tuas mãos que me sorriem escrevendo desejos em versos despidos na minha alva tez que te cobre e descobre.
Deixa-me amar-te em meus segredos para que desvendes o que também desconheço, a alma dos meus abismos, onde anoiteço e meus olhos adormecem embalados pelo mistério.
Deixa-me amar-te em tuas demoras, longas horas em que meu corpo se veste de céu à tua espera enquanto minhas mãos acendem estrelas para iluminar-te, ainda que ausente estejas...
Gosto de ser algo suave e passar por ti e sentir lentamente... o perfume da tua pele, o calor da tua boca... a suavidade do teu olhar. Gosto de sentir os teus dedos dedilhando no meu corpo acordes perfeitos, melodias ofegantes, versos molhados...
É tão forte o pensamento que é possível abraçar-te em silêncio como o sopro da brisa do mar que te acaricia. Quero mergulhar nas tuas águas e descobrir o meu corpo...
quarta-feira, março 14, 2007
HÁ
Há no teu olhar um mistério dentro do azul deste tempo onde as memórias são quentes.
Há neste momento este silêncio em que a voz da poesia canta entre as nuvens de um sonho.
Há nesta estrada um caminho cheio de curvas onde o medo trava a vida mas o sonho acontece.
Há neste instante um pensamento viajando dentro das letras tecendo sentimentos.
Há em ti um ser observando o invisível através de uma janela aberta ao coração.
Há um olhar neste momento, nesta estrada neste mundo, neste instante em ti Mulher.
Há em ti a semente que cresce e nos envolve em raios de sol numa teia de algodão.
É assim que nos tornamos capazes de amar, por puro amor, sem condições, soltos pela mente em sinais de incontidos prazeres e paixões.
E quando uma lua chega de repente, e se deixa no céu, o luar se faz desvairado como o cantar de um passarinho, um trovoar em serenata... tornaste-te o pulsar das minhas veias, a inspiração das palavras, o nascer das emoções, sensações que os meus olhos bebem ao sabor do vento do teu sorriso.
Há neste momento este silêncio em que a voz da poesia canta entre as nuvens de um sonho.
Há nesta estrada um caminho cheio de curvas onde o medo trava a vida mas o sonho acontece.
Há neste instante um pensamento viajando dentro das letras tecendo sentimentos.
Há em ti um ser observando o invisível através de uma janela aberta ao coração.
Há um olhar neste momento, nesta estrada neste mundo, neste instante em ti Mulher.
Há em ti a semente que cresce e nos envolve em raios de sol numa teia de algodão.
É assim que nos tornamos capazes de amar, por puro amor, sem condições, soltos pela mente em sinais de incontidos prazeres e paixões.
E quando uma lua chega de repente, e se deixa no céu, o luar se faz desvairado como o cantar de um passarinho, um trovoar em serenata... tornaste-te o pulsar das minhas veias, a inspiração das palavras, o nascer das emoções, sensações que os meus olhos bebem ao sabor do vento do teu sorriso.
terça-feira, março 13, 2007
NOS DOIS
Que força sinto no teu beijo. Que poder me domina o corpo quando os teus dedos deslizam sensivelmente pelos caminhos do meu corpo.
És o desejo que eu quero abraçar, o vento que eu quero sentir nos cabelos, o sol que me aquece a pele, o sorriso que me invade o íntimo e me faz sentir vivo.
És…
Uma paixão, tesão, um desejo. O fogo que quero acalmar com o teu toque aveludado. Dentro de mim, calcorreando o meu interior em chamas que me fazem gemer e querer mais.
Saboreio avidamente sentir-te dependurada numa inexorável teia de tesão expectante.
Vem…
Espero-te envolto em teu perfume de seda… o do meu desejo…
És o desejo que eu quero abraçar, o vento que eu quero sentir nos cabelos, o sol que me aquece a pele, o sorriso que me invade o íntimo e me faz sentir vivo.
És…
Uma paixão, tesão, um desejo. O fogo que quero acalmar com o teu toque aveludado. Dentro de mim, calcorreando o meu interior em chamas que me fazem gemer e querer mais.
Saboreio avidamente sentir-te dependurada numa inexorável teia de tesão expectante.
Vem…
Espero-te envolto em teu perfume de seda… o do meu desejo…
domingo, março 11, 2007
IRREQUIETO
Permaneço imaginando os teus olhos, tua boca, tua pele.
Quando estamos perto um do outro, mesmo sem nos tocarmos muitas coisas acontecem dentro de mim. Queria te sentir bem junto a mim, tua pele colada na minha, teu beijo no meu corpo, descobrindo com cuidado e carinho cada parte de mim.
Queria sentir mais perto esse teu cheiro que me enlouquece e toma conta de todo meu ser. Meu corpo estremece ao te ver, ao ouvir a tua voz.
Imagino tuas mãos me acariciando e tentando encontrar tudo o que não está a vista de teus olhos.
Imagino teus lábios nos meus, meus olhos nos teus, e de repente, quando tudo se encaixa e estamos no auge de nossas emoções e sensações, esquecemos do mundo.
Fico a olhar-te de longe, tua essência deslumbrante, e imaginando tudo que podemos partilhar.
Tocar cada parte do teu corpo com muito carinho como se o tempo fosse tudo para nós. beijar-te, sentir o teu abraço e escutar as batidas do teu coração.
O beijo é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura!
Quero-te beijar...
Quando estamos perto um do outro, mesmo sem nos tocarmos muitas coisas acontecem dentro de mim. Queria te sentir bem junto a mim, tua pele colada na minha, teu beijo no meu corpo, descobrindo com cuidado e carinho cada parte de mim.
Queria sentir mais perto esse teu cheiro que me enlouquece e toma conta de todo meu ser. Meu corpo estremece ao te ver, ao ouvir a tua voz.
Imagino tuas mãos me acariciando e tentando encontrar tudo o que não está a vista de teus olhos.
Imagino teus lábios nos meus, meus olhos nos teus, e de repente, quando tudo se encaixa e estamos no auge de nossas emoções e sensações, esquecemos do mundo.
Fico a olhar-te de longe, tua essência deslumbrante, e imaginando tudo que podemos partilhar.
Tocar cada parte do teu corpo com muito carinho como se o tempo fosse tudo para nós. beijar-te, sentir o teu abraço e escutar as batidas do teu coração.
O beijo é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura!
Quero-te beijar...
ADORMECI
Nefertiti, sim esta noite sonhei que eras Nefertiti. Adormeci na sala a ver o Discovery Channel aninhado em uma manta, com a noite a vigiar-me, no calor agradável que me serenava ali naquele instante. A tua boca carnuda estava pintada de vermelho vivo e as tuas pálpebras de azul, o teu olhar faiscava e teus peito coberto de oiro, adejava sobre mim, na respiração do teu magnífico umbigo. Passeavas por cima do meu corpo recostado em linho e almofadas frescas. Como uma felina passavas de gatas, a tua pupila contraía e dilatava em mim, brilhando, o teu maravilhoso nariz único de rainha egípcia (se não te tinha dito antes revelo-te agora) enquanto a tua língua lambiscava os lábios, num manifesto gesto de possessão perante a caça. À passagem das tuas coxas, morenas, surgia-me o primeiro calafrio, e sacudia então as vestes sangrentas de guerreiro, atirando-as ao chão e desafiando-te por uma massagem, que me untasses com os óleos divinos ou não fôssemos quase deuses. Voltava de uma batalha negligenciável, e ainda sofrendo das dores de alguma arremetida mais forte, e desejoso da carne que cobria a tua magnifica inteligência, não descansaria como tinha sido aconselhado pelos phisicos da côrte, não antes de degustar o mel que sabia nascer nas bocas do teu corpo. Era olhar-te nos olhos quando estivéssemos na lenta suave dança que lembra hoje uma kizomba em marcha lenta, com os corpos quase suspensos, que quase se tem de adivinhar que houve um movimento quase imperceptível, ritmado, entranhado, colado, sincronia perfeita dos poros a respirarem. Sim, e assim beijava-te por inteiro com a boca toda com os lábios a sugarem um ao outro lentamente outra vez, deixando as salivas misturarem-se como dois rios lentos que desaguam juntos numa foz que há de chegar ao turbilhão do mar. E assim ia retomando o fio dos humores da vida, e assim ia crescendo a força de viver que me faria recobrar das maleitas dos embates dos homens que continuam a ser embrionariamente involuídos, enquanto tu Mulher, ofereces-me o corpo e a palavra doce e sábia e ensinas-me a ser Homem. Logo a seguir, mandei aparelhar já os cavalos, vamos cavalgar pelas areias do Nilo nesse magnífico luar de hoje. Não há dor que resista ao gozo das tuas magias!
sexta-feira, março 09, 2007
BRILHAS
Assim que te olho rasgo um terno e cúmplice sorriso, saboreei-o puro... porque me iluminas a alma ouso para ti erguer meus olhos contemplando-te num vocabulário de encantamento, beleza, qual vulcão que emerge das entranhas do meu ser e que agora te saboreia pelos espelhos das retinas... vejo-te os contornos da suavidade de tua alma e os traços firmes e belos do teu corpo.
Permaneces entranhada em mim mesmo após o último beijo, viajo contigo a meu lado sempre por onde meu corpo e minha mente divague.
Sorris como um arco-íris, onde o vento dança por entre serras longínquas e searas ondulantes... sussurras-me segredos bonitos ao ouvido e então escuto... o eco do encantamento entoando no meu espanto, das flores que se cantam e dos cheiros que se dançam.
És aguarela serena da paisagem... paisagem das planícies dos jardins ou serranias...
Evocas-me amanheceres alaranjados por onde te carrego em meus braços bem junto ao peito e levo-te a voar comigo por entre nuvens de algodão doce, sem ventos nem tempestades.
Levanta as pálpebras e observa os prados celestiais.
Ouve a brisa que se levanta... quente... serena... sschhhh ouve... são sílabas e vogais que se deitam a teus pés, migalhas se as comparares ao rufar do meu coração... que canta por ti, para ti.
Hoje minhas mãos tremules percorreram o teu rosto delineando os teus lábios com gestos de mel. Fecho os olhos, vejo o teu sorriso, naqueles instantes cego como o meu. Partilhamos um respirar, o mesmo sopro. Compasso descompassado das batidas que se sentiram nas bocas, a tua na minha, nos lábios em harmonia, nas línguas enroladas numa dança inebriante. Os corpos que se procuraram, se tocaram, essências de amêndoa e jasmim a despertar no amanhecer do nosso dia.
Aproxima-te... sente os meus lábios... o quente... a saliva que te entrega o anseio, o devaneio.
Não encontro palavras, sons ou odores que te entreguem o que em minh'alma se consome em chamas devoradoras numa dança a dois. Resta-me assim o conforto de Camões e invocar-te os cantares por cantar, as letras por escrever e os olhares para te amar.
Suspiro... enquanto no silêncio desta noite todos dormem estarei a teu lado por entre a bruma da lua, levando-te os carroceis e os narizes pintados de vermelho, os sorrisos plantados e amores sitiados.
Dorme princesa... estou junto a ti... para ti...
Permaneces entranhada em mim mesmo após o último beijo, viajo contigo a meu lado sempre por onde meu corpo e minha mente divague.
Sorris como um arco-íris, onde o vento dança por entre serras longínquas e searas ondulantes... sussurras-me segredos bonitos ao ouvido e então escuto... o eco do encantamento entoando no meu espanto, das flores que se cantam e dos cheiros que se dançam.
És aguarela serena da paisagem... paisagem das planícies dos jardins ou serranias...
Evocas-me amanheceres alaranjados por onde te carrego em meus braços bem junto ao peito e levo-te a voar comigo por entre nuvens de algodão doce, sem ventos nem tempestades.
Levanta as pálpebras e observa os prados celestiais.
Ouve a brisa que se levanta... quente... serena... sschhhh ouve... são sílabas e vogais que se deitam a teus pés, migalhas se as comparares ao rufar do meu coração... que canta por ti, para ti.
Hoje minhas mãos tremules percorreram o teu rosto delineando os teus lábios com gestos de mel. Fecho os olhos, vejo o teu sorriso, naqueles instantes cego como o meu. Partilhamos um respirar, o mesmo sopro. Compasso descompassado das batidas que se sentiram nas bocas, a tua na minha, nos lábios em harmonia, nas línguas enroladas numa dança inebriante. Os corpos que se procuraram, se tocaram, essências de amêndoa e jasmim a despertar no amanhecer do nosso dia.
Aproxima-te... sente os meus lábios... o quente... a saliva que te entrega o anseio, o devaneio.
Não encontro palavras, sons ou odores que te entreguem o que em minh'alma se consome em chamas devoradoras numa dança a dois. Resta-me assim o conforto de Camões e invocar-te os cantares por cantar, as letras por escrever e os olhares para te amar.
Suspiro... enquanto no silêncio desta noite todos dormem estarei a teu lado por entre a bruma da lua, levando-te os carroceis e os narizes pintados de vermelho, os sorrisos plantados e amores sitiados.
Dorme princesa... estou junto a ti... para ti...
SORRI
Ouve... Só desta vez...
Esquece as palavras.
Não consigo que digam o que quero.
Não há forma de fazerem sentido.
O meu coração e o meu cérebro não se falam.
Viraram as costas um ao outro.
E deixaram-me no meio.
Sem saber para onde me virar.
Se tento falar, tudo soa mal.
Se tento mostrar, não tenho palavras para o fazer.
Por isso, não fales e não oiças,
Deixa-me te perfumar o dia.
quarta-feira, março 07, 2007
TEU CORPO DE MEL
Vagueio-me ainda no mundo das endorfinas geradas nas respirações dos nossos corpos. Sabes que os bocados da tua pele que me vêm colados às pestanas têm um inefável efeito de alegria hilariante, mesmo quando durmo só três horas a causas das nossas cavalgadas faladas. Entre mim que engoles nas tuas delicias húmidas segredas-me em desespero para te falar na minha língua das ilhas e acedo a acender-te mais e mais como uma lâmpada incandescente mais rubra que o vermelho do sangue que bombeia forte nas nossas todas mucosas e têmporas das faces que sorriem e gemem como crianças. Depois fugimos até as montanhas. Estavas exausta, confessadamente exausta, mas sei que bebeste o espaço que te queria dar. E as luzes tremules, mínimas que espalhavam-se no sopé faziam-nos estar no Olimpo.
Ainda voo com a imagem do teu corpo colado ao meu. Sim, a tua boca, o olhar de loucura. Danças tão bem que viajo para a ilha dos amores de uma só deusa. As palavras saem-me em jorros sem ser preciso pensar. Os meus dedos tacteiam as teclas como tocam a tua pele, a tua boca, os teus seios, e entram na tua gruta a escorrer. Sempre imaginei uma noite completa assim contigo, obviamente que o pequeno almoço era uma coroação delirante da noitada, mas a sua ausência não belisca minimamente as sensações abraçadas de nós dois, tu a saborear-me por dentro de ti e eu penetro-te com a carne e as palavras que debitam. Valem os segundos todos por todos.
Ainda voo com a imagem do teu corpo colado ao meu. Sim, a tua boca, o olhar de loucura. Danças tão bem que viajo para a ilha dos amores de uma só deusa. As palavras saem-me em jorros sem ser preciso pensar. Os meus dedos tacteiam as teclas como tocam a tua pele, a tua boca, os teus seios, e entram na tua gruta a escorrer. Sempre imaginei uma noite completa assim contigo, obviamente que o pequeno almoço era uma coroação delirante da noitada, mas a sua ausência não belisca minimamente as sensações abraçadas de nós dois, tu a saborear-me por dentro de ti e eu penetro-te com a carne e as palavras que debitam. Valem os segundos todos por todos.
VOU SONHAR
Sentado nos braços escuros da noite, sinto sede da lua... e sinto sede de ti...
Não sei porque não consigo esquecer o cheiro do mar se não são de algas as vestes que me cobrem o corpo nem de corais as íris que me trazem a tua imagem...
Vagueio para além do espaço que sufoca a extensão das mãos agora completamente ausentes de mim...
Guardaste as minhas mãos no teu rosto que não alcanço... guardaste-as nas tuas e é por isso que é a minha alma agora que te escreve e não as minhas mãos...
Mantém as minhas mãos assim guardadas nas tuas... não mas restituas porque eu nunca mais quero escrever-te com elas.
É muito mais fácil escrever-te com a minha alma porque as mãos nunca escrevem completamente o verbo amar...
Abraça-me... faz de mim um prolongar do teu próprio corpo. Abraça-me esta noite em que chegam até mim os ecos dessas lágrimas que te alongam o olhar e te salgam a língua.
Deixa-me embalar-te, meu amor, e invadir a hora dos teus sonhos, como se fosse um espaço meu. Não descerres as pálpebras... quero entrar devagarinho no teu mundo, tão devagarinho que mais não pareça que um leve encostar da minha cabeça nos teus ombros.
E este abraço que te peço, gostava que fosse ao ritmo do mover das penas nas brisas quentes de um entardecer ameno, com cheiro de ervas rasteiras e juncais... e com sol, muito sol, mas já naquele tom alaranjado e nostálgico que se prende nas íris de quem o sorve de braços e olhares entrelaçados. Era assim que eu queria que que a tua pele tocasse a minha, pelo meio dos teus braços nas minhas costas e do meu pescoço nas tuas mãos... e ao som daquela força que os corpos sussurram baixinho quando se desejam... E também era assim que eu queria depois deixar que o meu corpo deslizasse para o teu colo, antevendo o acordar da lua num leito de água doce, bordado de sons de palmeiras ao ritmo dos primeiros frescos da noite e de pequenos rumores de ondas em embrião...E sentada no meu colo, no momento mais perfeito deste abraço, bordaria a saliva no teu ouvido o sussurro "És a Lua da minha noite, o Sol do meu dia, Amo-te..."
E sabes, amor, quando a lua, já cansada, adormecesse, o amanhecer encontrar-nos-ia numa qualquer margem de um rio, adormecidos... mas abraçados.
Vai já alta a noite e as palavras tentam enroscar-se no embalo do universo dos sonos, mas obrigam-me a alma a despertá-las para que possa eu, viajar nelas um pouco. Não sei exactamente até onde me levarão neste momento, por isso deixo que corram livremente ao sabor do pensamento.
Sei que encontraste o meu sorriso no firmamento terno e lento dos trilhos das estrelas do mar, como sei que depositaste ao seu lado os teus lábios, em gesto igual. E sei, também, que é assim que as searas se cobrem de girassóis gigantes e de arco-íris que trespassam nuvens de algodão doce.
Sento-me um pouco, olhando o brilhar das areias, sob o luar, e encontro as pegadas dos teus pés que, entretanto, descalçaste também. E sabes?... descobri que os teus passos e os meus se entrelaçaram à semelhança de um crispar de dedos na hora da entrega de dois olhares em fusão.
E porque há encantos que não se confinam aos limites do que é razão, vou abandonar-me a esta noite de luares mágicos, encostando suavemente a minha cabeça no teu peito e adormecer no doce sentir de um beijo teu...
Não sei porque não consigo esquecer o cheiro do mar se não são de algas as vestes que me cobrem o corpo nem de corais as íris que me trazem a tua imagem...
Vagueio para além do espaço que sufoca a extensão das mãos agora completamente ausentes de mim...
Guardaste as minhas mãos no teu rosto que não alcanço... guardaste-as nas tuas e é por isso que é a minha alma agora que te escreve e não as minhas mãos...
Mantém as minhas mãos assim guardadas nas tuas... não mas restituas porque eu nunca mais quero escrever-te com elas.
É muito mais fácil escrever-te com a minha alma porque as mãos nunca escrevem completamente o verbo amar...
Abraça-me... faz de mim um prolongar do teu próprio corpo. Abraça-me esta noite em que chegam até mim os ecos dessas lágrimas que te alongam o olhar e te salgam a língua.
Deixa-me embalar-te, meu amor, e invadir a hora dos teus sonhos, como se fosse um espaço meu. Não descerres as pálpebras... quero entrar devagarinho no teu mundo, tão devagarinho que mais não pareça que um leve encostar da minha cabeça nos teus ombros.
E este abraço que te peço, gostava que fosse ao ritmo do mover das penas nas brisas quentes de um entardecer ameno, com cheiro de ervas rasteiras e juncais... e com sol, muito sol, mas já naquele tom alaranjado e nostálgico que se prende nas íris de quem o sorve de braços e olhares entrelaçados. Era assim que eu queria que que a tua pele tocasse a minha, pelo meio dos teus braços nas minhas costas e do meu pescoço nas tuas mãos... e ao som daquela força que os corpos sussurram baixinho quando se desejam... E também era assim que eu queria depois deixar que o meu corpo deslizasse para o teu colo, antevendo o acordar da lua num leito de água doce, bordado de sons de palmeiras ao ritmo dos primeiros frescos da noite e de pequenos rumores de ondas em embrião...E sentada no meu colo, no momento mais perfeito deste abraço, bordaria a saliva no teu ouvido o sussurro "És a Lua da minha noite, o Sol do meu dia, Amo-te..."
E sabes, amor, quando a lua, já cansada, adormecesse, o amanhecer encontrar-nos-ia numa qualquer margem de um rio, adormecidos... mas abraçados.
Vai já alta a noite e as palavras tentam enroscar-se no embalo do universo dos sonos, mas obrigam-me a alma a despertá-las para que possa eu, viajar nelas um pouco. Não sei exactamente até onde me levarão neste momento, por isso deixo que corram livremente ao sabor do pensamento.
Sei que encontraste o meu sorriso no firmamento terno e lento dos trilhos das estrelas do mar, como sei que depositaste ao seu lado os teus lábios, em gesto igual. E sei, também, que é assim que as searas se cobrem de girassóis gigantes e de arco-íris que trespassam nuvens de algodão doce.
Sento-me um pouco, olhando o brilhar das areias, sob o luar, e encontro as pegadas dos teus pés que, entretanto, descalçaste também. E sabes?... descobri que os teus passos e os meus se entrelaçaram à semelhança de um crispar de dedos na hora da entrega de dois olhares em fusão.
E porque há encantos que não se confinam aos limites do que é razão, vou abandonar-me a esta noite de luares mágicos, encostando suavemente a minha cabeça no teu peito e adormecer no doce sentir de um beijo teu...
terça-feira, março 06, 2007
NATURALMENTE
Espero,
Sem esforço,
Sem tormento,
Deito-me na luz da Lua,
Flutuo no Mar da Tranquilidade,
Sinto a brisa fresca no rosto,
Aguardo.
Repouso o corpo e o sorriso,
Assim permaneço,
Até que os raios do Sol,
A tocar o som de uma harpa,
Anunciem a tua chegada,
A Lua desaparece no horizonte,
Como se fizesse amor com a terra,
Deitada apaixonadamente sobre o orvalho.
A neblina,
A humidade pairando sobre o chão,
São gotas de suor que nos correm no rosto e nas costas,
Somos perfeitos a imitar a natureza.
Sem esforço,
Sem tormento,
Deito-me na luz da Lua,
Flutuo no Mar da Tranquilidade,
Sinto a brisa fresca no rosto,
Aguardo.
Repouso o corpo e o sorriso,
Assim permaneço,
Até que os raios do Sol,
A tocar o som de uma harpa,
Anunciem a tua chegada,
A Lua desaparece no horizonte,
Como se fizesse amor com a terra,
Deitada apaixonadamente sobre o orvalho.
A neblina,
A humidade pairando sobre o chão,
São gotas de suor que nos correm no rosto e nas costas,
Somos perfeitos a imitar a natureza.
segunda-feira, março 05, 2007
ANDA...
Sem muita explicação meu corpo treme, um frio fininho sobe-me pela espinha... sim... antecipa o meu desejo... de te querer, agora, neste minuto, antes... depois... quero a tua mão em busca pelo meu corpo, quero te sentir inteira, saborear o teu cheiro, o teu corpo encostado no meu, quero a tua boca se esfregando na minha loucamente... sem pudor... numa fúria sem limite.
Quero penetrar em ti, lambuzar-me em teu corpo gemendo, tremendo... quero-te fazer mulher, fêmea, meu Amor. Neste turbilhão de anseios quero desvendar os teus segredos de mulher, abraçar-te, beijar-te... chega bem perto de mim, deixa-me te sussurrar coisas húmidas ao teu ouvido, geme baixinho, sente meu corpo entrar dentro de ti, atrevido, tímido, requintado. Aos meus sussurros de poesia rasga estes lençóis de seda, grita... grita de prazer... geme... sê gata selvagem enquanto uivo no fogo do prazer, do desejo, do tesão. Deixo-te arranhar porquanto te irei morder, lamber, sugar... chupar...
Quero sentir a textura da tua pele, o gosto do teu desejo, o calor do teu corpo... vem... vem depressa, deixa-me mergulhar no teu ser e sentir-me a penetrar em ti, sentir-te a cair em êxtase, em clímax, num gozo fenomenal.
Ainda assim... abraçados... quero te cantar sonetos em sussurros ao ouvido... e baixinho... dizer-te... que te Amo.
Quero penetrar em ti, lambuzar-me em teu corpo gemendo, tremendo... quero-te fazer mulher, fêmea, meu Amor. Neste turbilhão de anseios quero desvendar os teus segredos de mulher, abraçar-te, beijar-te... chega bem perto de mim, deixa-me te sussurrar coisas húmidas ao teu ouvido, geme baixinho, sente meu corpo entrar dentro de ti, atrevido, tímido, requintado. Aos meus sussurros de poesia rasga estes lençóis de seda, grita... grita de prazer... geme... sê gata selvagem enquanto uivo no fogo do prazer, do desejo, do tesão. Deixo-te arranhar porquanto te irei morder, lamber, sugar... chupar...
Quero sentir a textura da tua pele, o gosto do teu desejo, o calor do teu corpo... vem... vem depressa, deixa-me mergulhar no teu ser e sentir-me a penetrar em ti, sentir-te a cair em êxtase, em clímax, num gozo fenomenal.
Ainda assim... abraçados... quero te cantar sonetos em sussurros ao ouvido... e baixinho... dizer-te... que te Amo.
ANSEIOS
Suavemente provoco-te com um dos néctares que tanto aprecias reservando para mais tarde as delícias de outro néctar que buscarás nas minhas entranhas... explorando cada recanto do meu corpo... dando e recebendo prazer...
Anseio pelo teu toque em mim, pelo gemido que soltaremos em uníssono, pelo fogo que soltaremos, pelo enrolar de dedos por entre nossos corpos sentindo em nós o afago das almas...
Anseio por ti...
Anseio perder-me em ti...
Anseio pelo teu toque em mim, pelo gemido que soltaremos em uníssono, pelo fogo que soltaremos, pelo enrolar de dedos por entre nossos corpos sentindo em nós o afago das almas...
Anseio por ti...
Anseio perder-me em ti...
ACORDEI ASSIM
Sinto a excitação invadir o meu corpo sempre que oiço a tua voz. Não sei explicar como o simples tom da tua voz e a lembrança de um beijo da tua boca me deixa desta forma.
Inexplicavelmente invadiste o meu corpo. Estou ainda deitado na cama neste instante... sem pedires licença, e junto da minha cama, seguraste-me pelos pulsos, enquanto aproximavas o teu corpo do meu, a tua boca da minha.
Debato-me fracamente, plenamente consciente da força e doçura dos teus dedos enrolados à volta dos meus braços. Não sei porque me debato se anseio pelo toque dos teus lábios nos meus, deslizando pela minha pele... brinco contigo... seduzo-te... capitulei, depois de invadires a minha boca do mesmo modo que dominaste os meus sentidos. Os meus braços, já soltos, enlaçam-te pelo pescoço e beijo-te alucinadamente, entregando-me totalmente a esse beijo que me faz delirar.
Depois, deslizo os meus lábios pelo teu pescoço, enquanto mergulhas o rosto no meu peito, mordo-te a orelha, chupo o lóbulo, fazendo-te gemer e suspirar. Sinto o teu tremor e o desejo que começa a encostar-se nas tuas coxas.
Estende o teu corpo sobre o meu, ainda com a manta de pelo, quente como nossos corpos… tenho o teu gosto na minha boca… Não esqueço a sensação que tive quando estremeceste de encontro ao meu corpo, no momento em que trinquei a pontinha da tua orelha, nem esqueço o som do teu gemido.
Acordei hoje com o sopro gutural que saiu dos teus lábios e com o remexer do teu corpo de encontro ao meu.
O meu Desejo, o meu Amor... o meu Tesão... és TU.
Amo-te!!!
Inexplicavelmente invadiste o meu corpo. Estou ainda deitado na cama neste instante... sem pedires licença, e junto da minha cama, seguraste-me pelos pulsos, enquanto aproximavas o teu corpo do meu, a tua boca da minha.
Debato-me fracamente, plenamente consciente da força e doçura dos teus dedos enrolados à volta dos meus braços. Não sei porque me debato se anseio pelo toque dos teus lábios nos meus, deslizando pela minha pele... brinco contigo... seduzo-te... capitulei, depois de invadires a minha boca do mesmo modo que dominaste os meus sentidos. Os meus braços, já soltos, enlaçam-te pelo pescoço e beijo-te alucinadamente, entregando-me totalmente a esse beijo que me faz delirar.
Depois, deslizo os meus lábios pelo teu pescoço, enquanto mergulhas o rosto no meu peito, mordo-te a orelha, chupo o lóbulo, fazendo-te gemer e suspirar. Sinto o teu tremor e o desejo que começa a encostar-se nas tuas coxas.
Estende o teu corpo sobre o meu, ainda com a manta de pelo, quente como nossos corpos… tenho o teu gosto na minha boca… Não esqueço a sensação que tive quando estremeceste de encontro ao meu corpo, no momento em que trinquei a pontinha da tua orelha, nem esqueço o som do teu gemido.
Acordei hoje com o sopro gutural que saiu dos teus lábios e com o remexer do teu corpo de encontro ao meu.
O meu Desejo, o meu Amor... o meu Tesão... és TU.
Amo-te!!!
domingo, março 04, 2007
NESTE INSTANTE
Gostava de saber como estás... o que fazes neste instante... pensarás em mim... gostava até de saber como são as janelas desse lugar que abarcas.
Quando tenho saudades tuas solto em mim a fantasia, invento asas e entrego-me livremente aos braços do vento, morno, que me leva ao sabor do acaso sobrevoando mares e ilhas, vales e montanhas, rios, desertos e savanas.
Quando sinto em mim o cansaço, sento-me num qualquer brilho do universo, fecho os olhos e com meus braços estendidos espero sentir um abraço teu.
São esses instantes que me confessam bastar o reflexo de um sorriso teu... bastar-me-ia um qualquer sinal de vida, qualquer fosse a forma... qualquer fosse o vestígio... já sei... vou inverter o olhar e entrar em mim... descer os degraus da vida e desembrulhar as recordações que me levam ao teu colo e ao tempo das tuas mãos e dos sorrisos nos teus lábios. Sim esse mesmo jardim onde encontro o eco da tua voz forte e doce. Devolvo-te um sorriso, o mesmo que não tive tempo de te dar antes de partires e deixo-me ficar assim como quem aguarda o tempo parar um pouco e me deixe sentir-te em mim.
Não fiques triste meu Amor, não é esta uma lágrima de tristeza, de apenas água e sal... é também de saudade, de paixão, da beleza do encontro d'Almas numa dança de lírios ao vento... é uma lágrima de Amor que derramo por ti.
Olho para o rio... sinto a brisa passear-se em meu rosto... a brisa das tuas mãos... quente.
Fito o horizonte e espreito o espreguiçar das tuas ondas e beijos-luz nos lábios do sol deitado em ti.
Sinto neste teu corpo líquido um brilho de sereia, um sorriso de lua encantada quando adormeces no entardecer e acolhes em teu ventre o casario do meu ser.
És magia que mantens na pureza do teu brilho esse encantamento de quem tem no seu regaço o reflexo e a vida de duas margens... sê o meu rio... deixa-me ser o teu oceano!
Quando tenho saudades tuas solto em mim a fantasia, invento asas e entrego-me livremente aos braços do vento, morno, que me leva ao sabor do acaso sobrevoando mares e ilhas, vales e montanhas, rios, desertos e savanas.
Quando sinto em mim o cansaço, sento-me num qualquer brilho do universo, fecho os olhos e com meus braços estendidos espero sentir um abraço teu.
São esses instantes que me confessam bastar o reflexo de um sorriso teu... bastar-me-ia um qualquer sinal de vida, qualquer fosse a forma... qualquer fosse o vestígio... já sei... vou inverter o olhar e entrar em mim... descer os degraus da vida e desembrulhar as recordações que me levam ao teu colo e ao tempo das tuas mãos e dos sorrisos nos teus lábios. Sim esse mesmo jardim onde encontro o eco da tua voz forte e doce. Devolvo-te um sorriso, o mesmo que não tive tempo de te dar antes de partires e deixo-me ficar assim como quem aguarda o tempo parar um pouco e me deixe sentir-te em mim.
Não fiques triste meu Amor, não é esta uma lágrima de tristeza, de apenas água e sal... é também de saudade, de paixão, da beleza do encontro d'Almas numa dança de lírios ao vento... é uma lágrima de Amor que derramo por ti.
Olho para o rio... sinto a brisa passear-se em meu rosto... a brisa das tuas mãos... quente.
Fito o horizonte e espreito o espreguiçar das tuas ondas e beijos-luz nos lábios do sol deitado em ti.
Sinto neste teu corpo líquido um brilho de sereia, um sorriso de lua encantada quando adormeces no entardecer e acolhes em teu ventre o casario do meu ser.
És magia que mantens na pureza do teu brilho esse encantamento de quem tem no seu regaço o reflexo e a vida de duas margens... sê o meu rio... deixa-me ser o teu oceano!
sábado, março 03, 2007
SUSSURRI
Un tonfo, una eco... nel silenzio rimbombano i rumori della nostra labile immaginazione. Restono lì, irriconoscibili, indistinti, in un'amalgama di pensieri.
La pellicola della nostra mente, impressionata da infiniti disegni della vita, inizia ad essere proiettata prima che i sensi affluiscano al di là della conscia responsabilità del pensare, in quel mondo blasfemo talvolta, eccitante e inspiegabile del sogno... quella fase rem che ci conduce in una dimensione parallela...
E... voglio viaggiare, con gli occhi socchiusi, le labbra inumidite, voglio immaginare il suo doolce sussuro, le sue mani intrise di desiderio, e il suo sguardo pieno di passione...
ti Amo...
La pellicola della nostra mente, impressionata da infiniti disegni della vita, inizia ad essere proiettata prima che i sensi affluiscano al di là della conscia responsabilità del pensare, in quel mondo blasfemo talvolta, eccitante e inspiegabile del sogno... quella fase rem che ci conduce in una dimensione parallela...
E... voglio viaggiare, con gli occhi socchiusi, le labbra inumidite, voglio immaginare il suo doolce sussuro, le sue mani intrise di desiderio, e il suo sguardo pieno di passione...
ti Amo...
ASSIM É
Os meus dedos já não encontram as palavras e o silêncio divorciou-se do segredo que o fazia sentir nú.
Existem mares no horizonte das minhas mãos e gritos loucos nos cantos mais recônditos da minha pele e alma.
Preciso-te tanto que me desamarro deste corpo para poder renascer em asas brancas. É assim, amor, que levanto os pés da terra e desacredito o chão de mim mesmo apenas e só com o teu olhar. Ascendo aos céus e plano em tuas asas, em comunhão com os meus sentidos, sobre o teus sonhos, enquanto emites o som divino dos coros celestiais do amor-céu-pequenino com o quente das tuas palavras.
Não sou mais lábios, braços ou destino... sou antes o reflexo dos sonhos, dos sussurros e dos gritos que derramas em mim com a forças das tuas marés, peregrino, caminhante por um oásis que se tornou real, cavaleiro, amigo e amante...
Não mais me pertenço pois me tens aninhado em tua alma de braços abertos aguardando o aconchegar de tua face no meu peito, me abrigo no jorrar intenso das lágrimas quando desertificas pois antes me sei tempestade, brisa, corrente ou uma simples partícula viva, pedaço de lava escaldante que somente em ti se atiça e no ar se consome.
Encontrasse eu as palavras e com elas te cantaria, desacorrentado de regras de âncoras e vestes, pleno de fantasias, para te falar de um sonho no qual me carregas e abraças a cada instante que sinto o suave aroma divino do teu perfume...
Como te falar de Amor?
Acompanha-me na noite e nos dias que se estendem a teus pés no prolongar de mim, para além de qualquer rumo ou de qualquer maré... desnudados continuam os meus pés para que os caminhos que percorro se entranhem na pele e em mim permaneçam para além dos momentos sem horas, sem passados ou histórias, onde o mundo não é mundo, o tempo cessa e apenas nós existimos.
Ao ouvir o vento lá fora sei o quanto ele nos embala em sussurros de espuma branca das ondas quando beija as areias. Minha alma verga-se no amanhecer do regaço do teu olhar doce e cada passo que dou no palpitar dos dedos que se entrelaçam em teus cabelos, bainhas rendadas do mar, vou sentindo as estrelas a assinalar o caminho, como quem semeia um campo de sorrisos.
Ouço o mar ao fundo, ele traz-me do longe pedaços de sonhos completamente moldados ao espaço dos teus braços, asas vestidas de ternura azul do oceano que deposita a espuma branca das ondas que beija as areias...
Contou-me uma vez este guerreiro das marés que a distância não existe quando aprendemos a viajar no éter, prolongando-nos para além do que sentimos, porquanto basta cerrarmos as pálpebras suavemente, rasgarmo-nos de nós próprios e deixar germinar no peito as asas da nossa alma, a minha que percorre o tempo e espaço para numa entrega plena quedar-se junto a ti e beijar-te com sorrisos de Amor.
Renasço em cada sorriso cúmplice quando teus lábios se unem, quando tenho em mim o sabor de ti entrelaçado na saliva partilhada entre rios e oceanos dos beijos que depositamos suavemente na partilha de um pôr-de-sol apenas nosso.
Carregas o meu corpo a mundos por onde corro desenfreado atrás dos dedos que se desgarraram de mim e agora te pertencem em mãos que no apesar de serem minhas vagueiam no subconsciente dos sentires do teu corpo que exploram a tez dos teus sonhos rasgando as entranhas e sentindo a paixão percorrer por entre a tua pele, procurando a íris do prazer dos beijos em teu pescoço, sentido o adormecer de um beijo de amor em teus seios, cúmplices de uma beleza que polvilha os meus lábios em desejos adocicados de os sentir húmidos com a saliva da minha boca.
Amo-te sem pressas e sei neste instante ser esse o segredo que me faz gostar de sentir o aroma da maresia ao largo das dunas e o prazer do abraço de uma brisa quente nos teus ombros nus ou a doçura do cheiro dos beijos que me apetecem... esse é o segredo que me ensina a ouvir o nosso amor debaixo das copas dos pinheiros ou nas margens de um qualquer rio que corra calmamente para o mar assim como desço em teu corpo no desejo de te sentir em mim, dentro de ti.
Quedo-me a teus pés para de lá te fazer sentir o nascer do prazer por entre as tuas coxas, num abraço de prazeres renascidos que te quero fazer sentir com tudo o que de mim arde por ti.
Quero semear no teu rosto lindo os afagos das minhas mãos que intensamente desejam te tocar de dentro para fora, sentindo tu o calor do meu amor por ti e assim ascender nos teus olhos o laranja do pôr-do-sol.
Quero sentir nas margens dos meus lábios o sopro dos teus beijos e desencadear a chuva de palavras que preenchem os teus desejos.
Colhe um arco-íris do céu onde eu possa esconder anseios que moram em cada prega da minha pele e depois procura comigo o tesouro que se esconde lá bem fundo na alma.
Desenha comigo uma praia que se estende por nossos corpos que se unem no prazer cúmplice de um tesão que caminha por entre os dedos e se deita entre nossos braços e no teu peito ofegante fazendo crescer a minha vontade de nele plantar o meu leito e plantar beijos e carícias infindáveis.
Vamos entrelaçar os nossos dedos tal como o fizemos, encostar tua face no meu peito que grita por ti, dás-me um daqueles beijos em que o calor dos teus lábios escalda o meu peito e trespassa a alma num gemido de amor.
No teu ventre, quero sentir o retrair dos músculos e o tumulto do respirar enquanto cresces em mim...
Nas tuas costas sente o crispar das pontas dos meus dedos completamente cegos e possessos por ti...
Vamos entrelaçar os nossos olhos... pois assim é o meu Amor...
Existem mares no horizonte das minhas mãos e gritos loucos nos cantos mais recônditos da minha pele e alma.
Preciso-te tanto que me desamarro deste corpo para poder renascer em asas brancas. É assim, amor, que levanto os pés da terra e desacredito o chão de mim mesmo apenas e só com o teu olhar. Ascendo aos céus e plano em tuas asas, em comunhão com os meus sentidos, sobre o teus sonhos, enquanto emites o som divino dos coros celestiais do amor-céu-pequenino com o quente das tuas palavras.
Não sou mais lábios, braços ou destino... sou antes o reflexo dos sonhos, dos sussurros e dos gritos que derramas em mim com a forças das tuas marés, peregrino, caminhante por um oásis que se tornou real, cavaleiro, amigo e amante...
Não mais me pertenço pois me tens aninhado em tua alma de braços abertos aguardando o aconchegar de tua face no meu peito, me abrigo no jorrar intenso das lágrimas quando desertificas pois antes me sei tempestade, brisa, corrente ou uma simples partícula viva, pedaço de lava escaldante que somente em ti se atiça e no ar se consome.
Encontrasse eu as palavras e com elas te cantaria, desacorrentado de regras de âncoras e vestes, pleno de fantasias, para te falar de um sonho no qual me carregas e abraças a cada instante que sinto o suave aroma divino do teu perfume...
Como te falar de Amor?
Acompanha-me na noite e nos dias que se estendem a teus pés no prolongar de mim, para além de qualquer rumo ou de qualquer maré... desnudados continuam os meus pés para que os caminhos que percorro se entranhem na pele e em mim permaneçam para além dos momentos sem horas, sem passados ou histórias, onde o mundo não é mundo, o tempo cessa e apenas nós existimos.
Ao ouvir o vento lá fora sei o quanto ele nos embala em sussurros de espuma branca das ondas quando beija as areias. Minha alma verga-se no amanhecer do regaço do teu olhar doce e cada passo que dou no palpitar dos dedos que se entrelaçam em teus cabelos, bainhas rendadas do mar, vou sentindo as estrelas a assinalar o caminho, como quem semeia um campo de sorrisos.
Ouço o mar ao fundo, ele traz-me do longe pedaços de sonhos completamente moldados ao espaço dos teus braços, asas vestidas de ternura azul do oceano que deposita a espuma branca das ondas que beija as areias...
Contou-me uma vez este guerreiro das marés que a distância não existe quando aprendemos a viajar no éter, prolongando-nos para além do que sentimos, porquanto basta cerrarmos as pálpebras suavemente, rasgarmo-nos de nós próprios e deixar germinar no peito as asas da nossa alma, a minha que percorre o tempo e espaço para numa entrega plena quedar-se junto a ti e beijar-te com sorrisos de Amor.
Renasço em cada sorriso cúmplice quando teus lábios se unem, quando tenho em mim o sabor de ti entrelaçado na saliva partilhada entre rios e oceanos dos beijos que depositamos suavemente na partilha de um pôr-de-sol apenas nosso.
Carregas o meu corpo a mundos por onde corro desenfreado atrás dos dedos que se desgarraram de mim e agora te pertencem em mãos que no apesar de serem minhas vagueiam no subconsciente dos sentires do teu corpo que exploram a tez dos teus sonhos rasgando as entranhas e sentindo a paixão percorrer por entre a tua pele, procurando a íris do prazer dos beijos em teu pescoço, sentido o adormecer de um beijo de amor em teus seios, cúmplices de uma beleza que polvilha os meus lábios em desejos adocicados de os sentir húmidos com a saliva da minha boca.
Amo-te sem pressas e sei neste instante ser esse o segredo que me faz gostar de sentir o aroma da maresia ao largo das dunas e o prazer do abraço de uma brisa quente nos teus ombros nus ou a doçura do cheiro dos beijos que me apetecem... esse é o segredo que me ensina a ouvir o nosso amor debaixo das copas dos pinheiros ou nas margens de um qualquer rio que corra calmamente para o mar assim como desço em teu corpo no desejo de te sentir em mim, dentro de ti.
Quedo-me a teus pés para de lá te fazer sentir o nascer do prazer por entre as tuas coxas, num abraço de prazeres renascidos que te quero fazer sentir com tudo o que de mim arde por ti.
Quero semear no teu rosto lindo os afagos das minhas mãos que intensamente desejam te tocar de dentro para fora, sentindo tu o calor do meu amor por ti e assim ascender nos teus olhos o laranja do pôr-do-sol.
Quero sentir nas margens dos meus lábios o sopro dos teus beijos e desencadear a chuva de palavras que preenchem os teus desejos.
Colhe um arco-íris do céu onde eu possa esconder anseios que moram em cada prega da minha pele e depois procura comigo o tesouro que se esconde lá bem fundo na alma.
Desenha comigo uma praia que se estende por nossos corpos que se unem no prazer cúmplice de um tesão que caminha por entre os dedos e se deita entre nossos braços e no teu peito ofegante fazendo crescer a minha vontade de nele plantar o meu leito e plantar beijos e carícias infindáveis.
Vamos entrelaçar os nossos dedos tal como o fizemos, encostar tua face no meu peito que grita por ti, dás-me um daqueles beijos em que o calor dos teus lábios escalda o meu peito e trespassa a alma num gemido de amor.
No teu ventre, quero sentir o retrair dos músculos e o tumulto do respirar enquanto cresces em mim...
Nas tuas costas sente o crispar das pontas dos meus dedos completamente cegos e possessos por ti...
Vamos entrelaçar os nossos olhos... pois assim é o meu Amor...
sexta-feira, março 02, 2007
SORRISO
E, porque foi de mãos dadas que olhámos juntos o mar, ele foi mais azul e foi mais mar. Talvez por isso nos tenha oferecido cachos de sol que nos tornaram as íris mais brilhantes e a pele mais macia... Foi ele, assim dormente, que nos humedeceu os lábios e nos enterneceu o entrelaçar dos dedos...
Deslizei, pois, nos contornos doces dos teus lábios e, sem que tu soubesses, despojei-me de todas as vestes para que me sentisses apenas na saliva que nos fundiu as almas. E a cada vez que esqueci os olhos cerrados viajei nos trilhos do teu corpo, no macio da tua pele serena e na ternura da tua voz...
E enquanto foste o meu regaço, eu soube sempre que ao nosso lado, magicamente calmo, estava o mar, sussurrando baixinho que o seu silêncio era o eco de um sorriso divino... o teu!
Deslizei, pois, nos contornos doces dos teus lábios e, sem que tu soubesses, despojei-me de todas as vestes para que me sentisses apenas na saliva que nos fundiu as almas. E a cada vez que esqueci os olhos cerrados viajei nos trilhos do teu corpo, no macio da tua pele serena e na ternura da tua voz...
E enquanto foste o meu regaço, eu soube sempre que ao nosso lado, magicamente calmo, estava o mar, sussurrando baixinho que o seu silêncio era o eco de um sorriso divino... o teu!
quinta-feira, março 01, 2007
CASCATAS
Fecho os olhos e apago-me do mundo enquanto num segundo apenas me desgarro de mim e me desnudo para renascer aninhado em ti.
Arremessas as palavras para longe dos lábios porque sabes que te oiço o olhar nestas horas em que a vida nos desamarra do mundo e em que a nossa pele nos grita a magia dos beijos e é então que de mim jorra o desejo de ser nascente fonte de uma corrente límpida e fresca que refresque em ti a sede que também é minha até que, já cansado, sejas apenas como o poente que adormece sereno num regaço azul, feito menino
Esta é a noite das cascatas consentidas... a noite em que cerro as pálpebras e te consumo o sorriso, guardado simplesmente nas memórias que não deixo que o tempo apague de mim!
Esta é a hora em que me aconchego no que de ti cresce na minha alma, e me deixo adormecer no relembrar dos momentos em que a tua voz ressoa nos sussurros brandos da vida e os teus braços são matéria e sentidos...
Depois... olho-te naquele reflexo do que és e onde o teu sorriso permanece eternamente vivo, olho o céu ... e sorrio-te! E sei que, onde quer que estejas, sentes o quanto eu sinto a tua falta!
Dormes e eu velo esse teu sorriso com a intensidade de quem sente as ondas do mar no respirar dos teus sonhos, e por sobre os teus lábios nasci em rio e em vagas de beijos criados por marés de ternura.
Enlaço-te no restolho dos desejos que me viajam nas veias e norteiam as pontas dos meus dedos agora tímidos e mansos e cansados.
Deixas em mim a ânsia de ser o luar dessa tua noite mágica em que me deito e sereno... pudesse essa noite ser eterna e nela depositar a fugacidade de um beijo que te ofereço a cada pedaço de olhar que os meus olhos te resgatam.
Pudesse essa noite ser o perpetuar dos sorrisos que adivinho a leveza de gestos com que embalas este meu velar dos teus sonhos agitando o teu sorriso que pressinto no teu rosto...
enquanto dormes...
Arremessas as palavras para longe dos lábios porque sabes que te oiço o olhar nestas horas em que a vida nos desamarra do mundo e em que a nossa pele nos grita a magia dos beijos e é então que de mim jorra o desejo de ser nascente fonte de uma corrente límpida e fresca que refresque em ti a sede que também é minha até que, já cansado, sejas apenas como o poente que adormece sereno num regaço azul, feito menino
Esta é a noite das cascatas consentidas... a noite em que cerro as pálpebras e te consumo o sorriso, guardado simplesmente nas memórias que não deixo que o tempo apague de mim!
Esta é a hora em que me aconchego no que de ti cresce na minha alma, e me deixo adormecer no relembrar dos momentos em que a tua voz ressoa nos sussurros brandos da vida e os teus braços são matéria e sentidos...
Depois... olho-te naquele reflexo do que és e onde o teu sorriso permanece eternamente vivo, olho o céu ... e sorrio-te! E sei que, onde quer que estejas, sentes o quanto eu sinto a tua falta!
Dormes e eu velo esse teu sorriso com a intensidade de quem sente as ondas do mar no respirar dos teus sonhos, e por sobre os teus lábios nasci em rio e em vagas de beijos criados por marés de ternura.
Enlaço-te no restolho dos desejos que me viajam nas veias e norteiam as pontas dos meus dedos agora tímidos e mansos e cansados.
Deixas em mim a ânsia de ser o luar dessa tua noite mágica em que me deito e sereno... pudesse essa noite ser eterna e nela depositar a fugacidade de um beijo que te ofereço a cada pedaço de olhar que os meus olhos te resgatam.
Pudesse essa noite ser o perpetuar dos sorrisos que adivinho a leveza de gestos com que embalas este meu velar dos teus sonhos agitando o teu sorriso que pressinto no teu rosto...
enquanto dormes...
Subscrever:
Mensagens (Atom)