Por vezes ficamos sem palavras, porque elas não explicam a verdadeira razão do ser. Querer é um desatino, uma sobrevivência básica à minha estúpida forma de amar. Um desejo que explode a cada adeus e um que encobre num sorriso teu. Não há formas exactas de contar um amor. Não há tempo suficiente para vive-lo. Não há recordações suficientes para memorizar tudo com o mesmo odor, como na primeira vez de um beijo só nosso. Gastamos uma vida a pedir desculpas, porque não conseguimos ser perfeitos. Não permitindo saborear uma boa imperfeição.
Olho para ti e observo-te como num movimento inconsciente do meu coração.
Amar, digo eu, é assim... Uma perfeita imperfeição, uma sinfonia a dois...
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