Quanto te revi, o mundo parou. Estava impaciente sem o demonstrar, cheio de vontade de te olhar nos olhos uma vez mais. Quando cheguei, não quis parecer ansioso, mas todo o meu corpo te pressentia e olhei logo na direcção certa. E ali estavas tu, com um sorriso. Vieste na minha direcção e deste-me um beijo abraçado. Como posso não ter previsto esse abraço? Se eu mesmo me disse que um dia te perguntaria há quanto tempo não abraçavas a minha roupa?
Mas tu não abraçaste apenas o que eu vestia. Abraçaste-me a mim e à saudade que sabes que senti este tempo todo. E uma vez mais, sem que isso me surpreendesse, dissipaste-me todas as ansiedades.
Se houvesse momentos que pudessem cristalizar-se no tempo, o do teu toque seria um deles.
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