sexta-feira, maio 18, 2007
MÃOS
Sinto as mãos que se perdem, morenas e abertas, presentes e escondidas por entre delírios de desejos intensos em te tocar. São mãos quentes que na simplicidade do seu toque se beijam desesperadamente. Mãos que afagam... que se arrebatem... mãos que serão sempre mãos numa busca interminável pela magia encantada do viver o que o coração sente... mãos que falam sem palavras... amam sem paredes, sentem a alma e despertam em nós esse sentimento, esse fascínio, essa loucura em sentir os ventos que sopram de sul e o perigo de se perderem por entre por entre os corpos quentes e suaves... são mãos que se excitam na macia pele que endurece os teus seios e se deliciam por entre beijos no encontro do prazer dos teus lábios. As minhas mãos não esquecem o que os olhos gravam, o teu corpo quente, firme e bronzeado, a tua boca feita fogueira atiçada e espicaçada pelos meus beijos, queima-me de paixão todo o corpo e esses teus olhos amendoados que me revelam para ir mais fundo sem parar, arrebatar-te furiosamente contra a parede, e esquecermo-nos de tudo onde para além de nós, nada existe no horizonte.
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