- Fecha os olhos e relaxa. Abre ligeiramente os lábios e saboreia os meus dedos. Que sabor têm?
- Sabem a ti. Beija-me...
- Não! Espera! Mantém os olhos fechados.
- Está bem...
A sala estava quente.
Ouvia-se apenas o estalar dos troncos de madeira a arder na lareira.
- A que sabem agora os meus dedos?
Os dedos molhados deixaram escorrer algumas gotas pelo teu queixo caíndo sobre os seios desnudados.
- Champanhe?
- Bebe um pouco e mantém os olhos fechados.
Segurou o copo e, sem abrir os olhos, molhou os dedos naquele néctar francês e molhou os mamilos como que a convidar-me também a provar aquele sabor.
Assim se manteve, sentada aos pés da cama, ansiosa, excitada com aquele jogo, sem saber quando devia abrir os olhos.
- Já posso?
- Já.
Abriu os olhos e procurou-o. Estava ali mesmo a seu lado, deitado ao longo da cama.
- Vem descobrir os sabores que tenho em toda a minha pele...
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