Podes te julgar perdido, desorientado,
sem rumo ou estrelas que te guiem o caminho.
A razão deixou ser razão de viver, caminhar e correr.
Sem forças aparentes, inerte, só...
abandonado pelo teu próprio mundo.
Entre todas as paredes que te envolvem,
consegues apenas sentir a sua pintura,
caiada em lágrimas, perdidas...
negra, cinzenta. Sem cor alguma...
Abre os olhos.
Não respires... inspira fundo e assim deixa-te ficar.
Observa as nuvens que passam.
O azul que as envolve.
Grita!!!
ou não...
Não é preciso usar a voz!
Fecha os olhos e agora fita o ponto negro.
substituiu-o pelo azul, pelas nuvens brancas.
Volta a gritar!!!
Cala-te...
Ouve o que te rodeia,
o vento, os carros a passar,
as pessoas a caminhar.
Ouve-te a ti mesmo.
Finalmente... abre os olhos.
Onde estás?
Não interessa agora... acordaste.
Sente o aconchego dos lençois!
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