quinta-feira, julho 06, 2006
Frágil
Como tu e como eu,
como em qualquer momento,
há sempre algo que nos perturba,
nos enrijece o pensamento
e nos agonia o coração.
Esta besta, que nos maltrata,
humilha e escalda o sangue.
Este que nos corre cá dentro,
que conduz em nós
o rubro suor de uma vida presente.
O silêncio horroroso que me enlouquece,
a censura sem piedade que me escarnece.
Sou Frágil,
como a ponta do carvão de um lápis,
a pena fresca de andorinha,
como a luz da manhã soalheira.
O negro da noite matreira.
Cansei do silêncio, podre, falso,
obscuro e indeciso.
Soprem ao vento e façam as nuvens desaparecer...
Suplico-vos...
Suplico-te...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Todos somos frágeis.
Há sempre uma fragilidade em todos nós. Há receios, medos...
Mas, a vida é mesmo assim, não é?
Beijinhos ;)
Enviar um comentário