Nunca me despeço do rosto que me diz sorrisos. Como agora, sempre lhe falo baixinho um boa noite. Gosto de ti, do cheiro da pessoa, da pele, do músculo, do cabelo rebelde, de cada recanto escondido e arrepiado. O calor húmido, que ferve ainda mais o ar aquecido pelo Sol lá fora. Um chegar perto, mais perto, muito perto; nem uma folha, nem um respirar, nada entre os olhares. Perto, tão perto que se confundem os sabores dos corpos, que se mergem perfumes. E deslizam esferas salgadas, devagarinho, entre poros de um abraço. À luz, à sombra, no escuro onde brilham olhos de gato; em qualquer lugar, em qualquer tempo. Desejo. Tu. Realidade.
terça-feira, abril 21, 2009
NO "LUMIAR" DAS COISAS SIMPLES
É o mesmo dia de há bocado, daqueles letrinhas tantas que se lêem sob a data deste mesmo dia, e continuo agora as palavras da manhã. Nenhum diário, nenhuma crítica. Apenas o desabafo do mais incrível e fantasticamente chegado momento; não agora, não hoje, há já tempo incontável e sem medida. O instante, ora bem, de sentir que presença alguma completa tanto o meu sono e acordar, como esta de que sinto saudade na distância contada em metros ou quilómetros, tanto faz. O instante mais alegre e sombrio dos tempos que foram sendo. Simples perceber... porquê.. É o mesmo dia daquela espécie de coisa nenhuma que saiu destes dedos ia já alta a manhã. E é sempre aquele instante e todos os que chegaram antes e vieram de seguida, que alentam a outra escrita e sem dúvida esta também..
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Adoro-te mor!!!!
Enviar um comentário