sexta-feira, outubro 27, 2006

segunda-feira, outubro 23, 2006

DESTINOS...

Sydney à noite

HongKong à noite

Tokio à noite

Moscovo à noite

Ibiza à noite

Roma à noite

Luxemburgo à noite

Berlim à noite

Londres à noite

Dublin à noite

Paris à noite

Barcelona à noite

Ankara à noite

Ribeira do Porto à noite

Lisboa à noite


Distorcido...

Acordei e contemplei o Mundo da minha janela...

quinta-feira, outubro 12, 2006

LEALDADE E VERDADE

A verdade básica da vida está no que as pessoas pensam e sentem a seu próprio respeito. Ao contrário dos animais, muita gente tenta enganar aos outros e até a si mesmos, sem perceber que agindo assim, só se prejudicam.

O homem é supostamente o mais inteligente dos seres criados por Deus, mas um cão reconhecido é muito superior a um ser humano falso.

O sentido real que se pode encontrar para uma vida feliz é ser honesto e leal com sua própria consciência. É poder deitar a cabeça no travesseiro sem sentir que ficou devendo algo a alguém ou, o que é pior, a si próprio. O que deve vir em primeiro lugar numa pessoa é a verdade consigo mesmo.

sexta-feira, outubro 06, 2006

O início do fim...

Se acordares um dia a pensar,
que amaste quem nunca pensaste amar,
que perdeste quem nunca pensaste ter,
que viste coisas que nunca sonhaste ver.

Se ao acordares um dia e sentires,
o vazio que se deita ao teu lado,
o nada que adormeceu no teu coração alugado,
porque afinal o teu Um dia foi roubado.

Se procuras nas estrelas quem um dia encontraste,
se procuras reflectido no seu brilho o que sonhaste,
aquilo que sempre amaste...
Se procuras noutros rostos, que encontraste,
aqueles traços, aquele sorriso que um dia beijaste,
com o qual abraçaste o mundo,
e gritaste para toda a gente o quanto dele gostas,
e se bem lá no fundo apostas,
que encontraste a pessoa certa,
no tempo e lugar errado...

Pensa o que já foi um dia pensado...

No fim tudo dá certo.

Se ainda não deu certo,
é porque ainda não foi o fim...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Pôr-do-Sol

Permite-me o até já,
porque a tua jornada será breve.
Um dia voltaremos a nos encontrar,
mesmo que por breves momentos sejam.

Serás sempre a minha fonte,
aquela que ofusca a minha alma
e refresca meus lábios,
com a pureza do teu calor.

Olho para ti agora com saudades,
sorrio sempre que tentas despontar,
por entre tenobrosas sombras
que teimam em te esconder.

Recordo-mo dos passeios longos e maravilhosos,
aqueles em que tu gentilmente me acompanhavas.
Nunca te senti egoista,
Sempre estiveste lá...
a cada amanhecer...
a cada entardecer.
Afagas minhas mágoas nos teus braços,
sem nunca questionares o porquê.

Voltaremos a nos encontrar.
Nesses dias partilharemos as histórias passadas,
faremos planos para o futuro.

Até Já...

segunda-feira, outubro 02, 2006

Perfeição

Deito-me sob as palavras prometidas
e questiono-me sobre a verdade das mesmas.
Hoje tudo é superficial, escusado.
Não oiço verdades.
Não vejo mentiras.
Apenas leio meias palavras.
Não sei como viver nessa metade.
Talvez seja meu o defeito,
para o qual não encontro solução.
Não consigo te ler,
assim como tu és.
Dizes-te Luz,
quando na verdade és noite.
Sombria e matreira.
Mesmo quando te encolhes
e escolhes meus braços para descansares,
para amares e ser amada.
Escolhes sempre caminhos difíceis,
mesmo quando a tua frente,
tens tudo o que desejas.
Teus olhos apenas veêm pela metade,
porque a outra parte,
ofuscada em tua mente,
não preenche o teu ego.
Dizes-te Mulher...
eu chamo-te Criança.
Mas quem somos nós?
Verdadeiros piratas da realidade,
nobres elitistas,
onde tudo queremos por querer,
como se o alfabeto terminasse com a letra A.
Frio, muito frio...
sem manta ou retalhos onde me abrigar,
mas continuo também,
qual criança no recreio a aguardar ser escolhido,
e assim fazer parte de um pequeno grande universo.
Não se trata de escolher,
porque isso nem eu sei fazer.
Não se trata de lutar porque não és adversário.
Basta usar vogais e consoantes.
Frases que ao exprimirem o todo ou parte dele,
tenham principio, mas também um fim.
Quero-te ler como um todo,
saber que o que dizes surge como um borrão,
pintado não a pastel, mas preto sobre branco.
Sentir que ao pintares nessa tela virgem,
prados selvagens ou desertos sem fim,
procuras apenas e só,
a Perfeição.